Contos Eróticos..


Vidas opostas, desejos iguais!

Por que não dizer que um toureiro é quase a mesma coisa que um cowboy? Somente estilo diferente pra se ter coragem de enfrentar a um touro ou cavalo xucro, a arte do laço ou manuseio do manto ou capa pra se tourear. Eu estava na Espanha pra tourear como faço uma vez a cada mês. Eram 19 horas quando terminei a tourear e fui pra saleta trocar de roupas. Nos corredores das arquibancadas que dá acesso a saleta, um rapaz grita meu nome beijando uma rosa e joga pra mim que pego ainda no ar.

Um toureiro pode aceitar uma rosa beijada por homem, mas não devolvê-la com outro beijo, pra mulheres é livre, ao homem curvei-me apertando contra meu peito, um sorriso levando-a comigo. Ele gritava que queria de volta a rosa só que eu já estava distante sem poder recuar. Troquei roupas e saí pra ir a um barzinho depois das touradas com antigos amigos. Saímos e por vezes alguns deles diziam um homem ter nos seguido e aonde íamos estava ele. Olhei vendo ser o rapaz que me deu à rosa vermelha. Ele estilo macho, sentado numa banqueta no balcão bebendo viajando em seus pensamentos. Fui até o balcão pedir um cinzeiro.

Aguardando, sentei ao seu lado agradecendo àquela rosa, claro que sim, aproveitei oportunidade...

- Como se chama?

- Murilo e você o toureiro da rosa?!

- Lizandro, grato pela rosa ofertada!

- De nada, queria de volta e não me devolveu!

- Era complicado retornar por um corredor que vai só numa direção e teria de dar volta toda até você, desculpa, a quer de volta?!

- Gostaria sim, me devolve?

- Claro... Depois vai comigo no hotel, eu devolvo ela. Vem sentar conosco?!

- Posso?

- Sim, amigos meus, todos toureiros!

- Será uma honra, não sou toureiro, mas sou como se fosse um de vocês, digamos assim!

- Quase um?

- É quase... Eu sou cowboy de rodeios, já viu?

- Sim, às vezes vejo rodeio, interessante!

- Você tem sotaque espanhol mais fala bem!

- Eu vivo no Brasil desde os 13 anos, por isso sei sua linguagem!

- Maravilha, eu sou de lá também...

Assim foi muita conversa e paqueras com ele. Babei nele, inteligente, comunicativo, sabe ser bem humorado e por vezes o flagrei me paquerando, correspondi discretamente por inúmeros motivos por ser um toureiro...

Por baixo da mesa senti um pé correndo de cima embaixo entrando por dentro da barra da calça. Eu olhei Murilo que conversava descontraído com um dos meus amigos toureiros e por minutos pensei não ser ele, aliás, me fez crer agindo normal.

O pé continuava astuto me bulindo agora no meu cacete pressionando-o. Achei não ser Murilo, conversando tão sério, compenetrado nos relatos do Vigando de um acidente com ele numa tourada e já imaginava olhando um a um de quem seria o pé.

Coincidência olhar e carinha de quem fazia algo escondido dos outros, me olha sorrindo Joseph um que ficamos certa vez. Mas na dúvida, discreto testei agarrando àquele pé e num grito saltando na cadeira se entregando, era ele. Murilo envergonhado olhou-me automático no susto de sentir-se preso, sim, era ele mesmo. Rimos por ele falar que um ratinho passou sobre seu pé.

Eu ria por saber ser ele quem passava pé no meu cacete duro de desejo que ele mesmo provocara. No hotel entramos e tomamos mais cervejas. Peguei a rosa que deixara no vaso esticando meu braço pra que fosse pegá-la, foi e fui puxando a rosa pra ele não alcançar numa brincadeira de paquera.

Sorrindo:

- Não vai me dar? Pode se arrendeeer?! (Riu)

Sorri malicioso:

- Depende o que for eu te dou?!

- A rosa Lizandro, a rosa?! (Rimos)

Coloquei na boca segurando-a entre os dentes:

- Venha pegá-la sem usar as mãos Murilo!

Agarrou-me no pescoço e num beijo molhado e excitante saltou de cavalinho em minha cintura já ambos de pau duro.

Caminhei rumo à banheira derrubando abajures, desalinhando quadros de paisagens que decoravam as paredes do quarto sem parar nos beijos, gemendo respiração pesada, enquanto um arrancava as roupas do outro com fúria do desejo.

Ele encostou-me na parede fazendo uma chupeta que não havia tido igual à dele, que boooca Murilo. Na banheira sentou-se de todo tamanho no meu cacete urrando de dor e prazer me enlouquecendo.

Segurando-se na borda da banheira, Murilo rebolava e fazia ele mesmo movimento de vai e vem pra que meu cacete enterrasse inteiro dentro do seu rabinho apertado, que delííícia.

Avisou-me do gozo, intensifiquei a punheta que eu fazia nele enquanto comia seu rabinho apertado delirando de prazer:

- Lizandrooo, eu vou gozaaar, me ajuda, veeem!

Urros dos dois, eu delirei no gozo no rabinho apertado do Murilo.

Passamos a noite toda juntos... E a rosa?

Bom, ele disse que foi desculpa pra estar junto de mim por algumas horas e a partir desse dia, eu o enviava muitas rosas vermelhas.

Cada uma das rosas significava uma fantasia sexual que realizaríamos jorrando nosso gozo não pensando no amanhã!

*
Escritor Lizandro Montiér




DIANA __CAPÍTULO I

As estradas eram curvas, os declives abismavam o caminho.
Mas nada disso transformava a vontade de estar lá...
Diana queria encontrar uma nova forma de viver:
Ser diferente do que toda vida foi...
Era essa sua meta agora, ser ela mesma...
Sem ter que agradar à essa ou aquela pessoa...
Os pensamentos eram meio distorcidos, com algumas lembranças do seu passado. Muita coisa ela queria esquecer, e assim, ela dirigia pela estrada, movida em suas memórias, mas dando força para uma nova história...

Diana ainda tinha o frescor em sua face, embora sua vida não tenha sido nada fácil, ela não criou as rugas, que muitas vezes o sofrimento acarreta...

Mas os cabelos com raízes brancas, ela disfarçava com uma tintura, afinal eram poucos para os seus 46 anos... Seu corpo estava bem:

Gostava de caminhar pela manhã, embora algumas vezes, fizesse isso também pela tarde. Com uma alimentação sem gorduras e com muitos legumes e verduras, algumas frutas que ela gostava, ela equilibrava o organismo e mantinha seu corpo dentro do peso e com boa forma...

Uma lágrima desceu ao escutar no cd do carro, a música que adorava, mas que sempre chorava ao ouvir, incrivelmente não guardava o nome da música, tantos anos ouvindo...

Tocava fundo em sua alma sensível, aquela melodia, e a fazia ficar com a pele toda arrepiada.

Diana era forte para muitas coisas, mas para outras era tão "derretida" quanto manteiga no fogo...

A sua maior característica era falar muito, até seus amigos e familiares achavam que ela era uma verdadeira "matraca"...

Mas ela não achava isso, simplesmente sentia necessidade de falar tudo que lhe vinha na cabeça e comentar tudo que observava...

Quando assistia a um filme, gostava de comentar todas as coisas que lhe chamava a atenção, mas nem todas as pessoas partilhavam do mesmo interesse...

Era uma observadora das natureza, das pessoas que transitavam pelas ruas, da vida em si...

Mas em alguns momentos era bem dispersiva e parecia não se ligar no que estava a sua volta, era como se fosse duas pessoas em uma..Uma mulher de princípios, como:

Caridade, honestidade, tolerância, paciência...Mas ao mesmo tempo, com sua personalidade dubia, era também sedutora, luxuriante, gostava dos prazeres da carne, muitas pessoas nem imaginavam isso, apenas algumas sabiam da sua voracidade para o amor...

No seu ciclo de amizades, sabiam que ela era uma batalhadora, uma pessoa que havia sofrido muito no passado, com marido, filhos, muitos problemas de saúde e financeiros...

Mas apesar do sofrimento, e das muitas lágrimas que derramou por anos a fio, ela era bem alegre, expansiva, comunicativa...

Estava sempre disposta a brincar com as crianças, dar um bom conselho a alguém, ajudar seu semelhante...

Assim Diana vivia, e sempre procurava ver o lado bom de cada coisa que lhe acontecia na vida, dizia sempre:

" SEMPRE EXISTE ALGO QUE SE APROVEITE, ATÉ NAS PIORES SITUAÇÕES ENCONTRAMOS ALGUMA LIÇÃO "

Diana tinha muitas amizades em todos os lugares onde já havia residido, e mesmo em bairros que passava por algum motivo, sempre tinha a simpatia de alguém:

Pelo fato de ser muito comunicativa, até em filas de banco, supermercado, ela arrumava uma nova amizade...

Diana pensava e repensava a vida a cada segundo que passava ali, dirigindo pela estrada...

Se arrependia de alguns relacionamentos que tivera antes, reais e virtuais...

Mas agora, já era passado, e pensava:

" Já foi, não há como mudar, mas isso não farei mais..."

Pensava em recomeçar do zero absoluto...

Quem sabe nessa nova cidade, para onde seguia agora, encontraria alguém que a amasse de verdade, não apenas desejos carnais passageiros?

Tinha essa esperança dentro do coração, e mais uma lágrima caiu pelo rosto, quando lembrou o quanto já foi infeliz e que agora desejava muito encontrar a felicidade, mesmo que fossem em pequenas doses...

Sabia que ninguém no mundo é feliz em tempo integral, afinal, esse mundo é de expiações, e não foi feito para "tirar férias infinitas".

Diana tinha um lado espiritual bem aguçado, e era mesmo uma pessoa que tirava das próprias tristezas e dissabores, uma nova forma de se redimir de pecados anteriores...

Era sensitiva, e tinha sonhos que revelavam uma mensagem a ser decifrada, outras vezes, premonições...

Ainda presenciou em vários momentos, pelo decorrer dos anos, alguns fenômenos paranormais...

Quando seu lado de fêmea sedutora vinha à tona, sabia que era uma remanescência de uma outra vida, onde possivelmente, foi uma cortesã...

Aliás outros fatores a faziam pensar assim...

Mas Diana seguia calma e atenta ao trânsito na estrada, mesmo com tantos pensamentos e lembranças na cabeça, porque o feriado já se aproximava, e o número de veículos era agora bem maior que os dias de costume.

Ela encostou em um posto de gasolina, para abastecer seu carro, antes que parasse por falta de combustível. Resolveu sair um pouco para a loja de conveniências, para comprar uma garrafinha de água mineral e um saquinho de biscoitos de polvilho que adorava.

Ao sair do carro para fazer isso, a porta bateu em um homem que vinha na mesma direção da loja, e ela muito sem jeito, pediu desculpas, porque certamente o havia machucado.

O homem tinha mais ou menos a mesma idade dela, dava para perceber, e era muito alto, ela se sentiu uma "formiguinha", perto dele...

Ele a olhou diretamente nos olhos e disse:

_ Deixa estar, não houve nada.

_ Mas a porta bateu nas suas pernas, não está doendo?

_ Nada! Imagine se isso iria machucar, não se preocupe.

Estou indo para a loja ali, você também?

_ Sim, vou comprar umas coisas.

_ Então vamos andando, assim te conheço um pouquinho...

_ Ah, sim, está bem, vamos...

Diana não sabia ainda, mas estava diante do amor de sua vida...

Fátima Abreu

DIANA __CAPÍTULO II

Diana e o homem que acabara de conhecer dirigiram-se para a loja do posto de gasolina, e adentraram o recinto em uma conversa bem animada, falavam sobre banalidades do dia a dia...

Mas como Diana era muito faladeira, mal parava para respirar, e já engrenava em outro assunto.

Ficou sabendo que o nome dele era Fernando, e que por conscidência, ele também estava se dirigindo para a mesma cidade que ela:

Só que a trabalho, tinha sido transferido da capital para lá. Diana observou melhor o homem, e reparou como era atraente, másculo, bem diferente desses metrosexuais que existem hoje em dia espalhados por aí, que raspam os pelos do corpo...

Ele não, era visivelmente bem viril!

Conversaram mais um pouco, enquanto Diana chupava um sorvete de coco, que era o seu preferido. Ela não sabia, mas o estava excitando, dando aquelas lambidas no sorvete, e movendo a língua em golpes para lá e para cá...

Foi quando ele chegou mais perto, quase que sentia-se a respiração, e perguntou para Diana:

_ Quanto tempo vai ficar por lá?

E ela respondeu com um olhar distante, fixo em um ponto, como se estivesse em um transe:

_ O tempo que for necessário para a minha felicidade...

Fernando não entendeu bem a resposta:

De que felicidade ela se referia? Decidiu não perguntar, afinal mulheres tem dessas coisas, são misteriosas às vezes...

Observando a mão de Diana notou que não havia aliança, e aí sim, resolveu arriscar:

_ Não é casada, não tem aliança... Ou é, e não usa?

_ Sou viúva, por esse motivo não uso, estou "solteirinha da Silva".

Nesse momento, ele olhou para o decote bem ousado que ela usava, e reparou nos seios fartos que ela tinha. Diana percebeu o olhar guloso de Fernando mas fingiu não ter notado...

Sua mente rapidamente fantasiou alguma coisa a respeito, mas de uma balançada na cabeça, se fez pensar em outra coisa, porque se assim continuasse certamente ficaria molhada:

Ela era dessas mulheres bem quentes, que ficam excitadas facilmente, e quando percebia estava com a calcinha úmida...

ISSO SEMPRE ACONTECIA COM DIANA!

Fernando olhando bem nos olhos de Diana, pediu o número do celular dela e também deu o seu, para que em qualquer momento retomassem o contato, e pudessem marcar alguma coisa para fazerem juntos como um cinema e depois um jantar informal, ou simplesmente saírem para conhecer os pontos turísticos da pequena cidade que iriam morar...

Com esses argumentos, ela então pegou um guaradanapo de papel anotou o número, e em seguida deu um beijo marcando com seu batom. Entregou à Fernando dizendo:

_ Seria fácil apenas anotar o número no seu celular , mas prefiro à moda antiga, deixando a minha marca para você, tome...

Ele pegou o guardanapo de papel e levou ao bolso da jaqueta que vestia, dizendo em resposta:

_ Gostei disso, assim toda vez que pegar no guardanapo, lembrarei desses seus lindos lábios...

Diana nada falou, apenas dirigiu-se ao caixa para pagar o sorvete, e as outras coisinhas que havia comprado, quando ele passou a mão pelo seu ombro e disse:

_ É por minha conta.

_ Mas acabei de te conhecer, não precisa fazer isso.

_ Você que pensa que acabamos de nos conhecer, para mim, já somos íntimos há tempos...

( continua no outro capítulo )

FÁTIMA ABREU


DIANA ( CAPÍTULO III )

Havia passado uma semana desde que Diana conhecera Fernando. Ele ainda não havia ligado, mas deveria estar bem ocupado, se estabelendo na nova cidade, pensava Diana...

Ela mesma ainda acabava de arrumar a casinha que havia alugado bem no centro da cidadezinha, perto da praça principal, onde podia ver o movimento de ir e vir das pessoas, isso a fazia se sentir bem viva!

Diana já tinha seus planos elaborados na cabeça:

Abriria seu negócio com o passar do tempo, por hora, pediria um empréstimo no banco, para poder comprar os produtos que iria revender...

No começo, seria em reuniões nas casas das clientes, depois, conforme entrasse lucro real, ela alugaria uma loja bem ali no centro mesmo, pertinho de sua casa...

O sonho de ter seu próprio SEX SHOP, seria então realizado. Faria palestras nessas reuniões, divulgando os produtos, seu uso adequado, a higiene, e daria dicas também:

De como as clientes poderiam fazer para agradar seus parceiros, e tirar uma relação desgastada da rotina...

Disso Diana sabia bem, ela seria certamente a pessoa mais indicada para falar de mulher para mulher, uma vez pensou até em fazer um programa de rádio, sobre o tema da sexualidade, sedução, do sexo de maneira geral...

Mas faltou oportunidade para isso. E quando estava pensando sobre o assunto, se pegou lembrando de Fernando quase que instantaneamente...

Diana tinha ficado louca de vontade de tê-lo em sua cama.

Mas não daria o primeiro passo, ele teria de procurá-la, afinal, foi ele quem pediu o número do celular, então ele que ligasse! Diana não aguentou o calor que passava pelo seu corpo, e teve que se tocar até gozar, só assim liberou o tesão que tomava conta de si...

Decidiu que na manhã seguinte, iria ao banco tomar as providências para o seu empréstimo, para se ocupar logo com alguma coisa, do contrário, só pensaria em Fernando e no sexo que gostaria de fazer com ele...

Assim, levantou-se cedo, tomou seu café e foi para o banco. Lá chegando, não acreditava em que seus olhos viam: Fernando!

Era para lá que havia sido transferido, muita conscidência mesmo...

Ele logo que a viu foi em sua direção para cumprimentá-la, com um sorriso bem largo nos lábios. Diana achou aquele sorriso, o mais lindo que já havia visto em alguém!

Ele deu um beijo no rosto dela e Diana retribuiu. Disse então para satisfazer a curiosidade:

_ O que uma mulher tão linda, veio fazer aqui?

_ Bem, o "linda" é por sua conta, mas vim até aqui pedir um empréstimo ao banco, para abrir meu negócio. Quero me ocupar com uma coisa de que gosto. E também ter uma renda extra, além da minha pensão...

_ Sim, claro! Venha até a minha mesa, trataremos disso, e de outras coisas também...

Diana o seguiu até a mesa, e sentou-se enquanto ele trazia um copinho de café para ambos.

_ Bem, vamos ao que veio: Que tipo de negócio quer abrir e de quanto precisa mais ou menos?

_ Vou abrir um SEX SHOP, no ínicio, informalmente, fazendo minha freguesia aos poucos, depois, em uma loja, aqui no centro da cidade. Precisaria de uns dois mil para começar.

_ Tem coragem? Um SEX SHOP, aqui? É uma cidade pequena Diana, poderia ficar mal vista, tem gente preconceituosa e puritana, nesses lugares pequenos...

_ Não ligo para isso, quem quiser gostar de mim que seja do jeito que sou, e só entrará na loja, quem realmente estiver interessado...

_ É realmente uma guerreira! Além de linda, como disse antes. Mas que seja! Te concedo os dois mil, e só assinar os documentos que vou imprimir, depois de você dar seus dados para o cadastro.

_ Ok, te agradeço muito Fernando.

_ Não agradeça, faz parte do meu trabalho, mas gostaria sim de ter um tempinho para poder te conhecer melhor, vamos combinar no fim de semana?

_ Sim, claro! Para mim está ótimo, no sábado, que acha?

_ Muito bem, feito então! No sábado eu vou te pegar em casa. Copiarei o endereço do cadastro e vou bater lá...

_ Sim, mas qualquer dúvida me liga, você tem o número não tem?

_ Evidente querida Diana! Só não liguei antes, por pura falta de tempo mesmo, ainda estou cuidando das coisas, colocando tudo nos lugares, la´na casa que o banco alugou para mim.

_ Sei como é, eu também acabei de arrumar tudo ontem.

_ Não pude deixar de notar que você adora decotes ousados, Diana...

_ É gosto sim... Valoriza o colo.

_ Isso! Você fica linda com esses decotes. Imagino como seria dentro deles...

_ Hummm, Assim você me deixa...

_ Louca? Então é como estou: Louco de vontade de ter você, desde que te conheci lá no posto de gasolina.

_ Ah, era tudo que eu queria ouvir de você!

_ Mesmo? Que bom então... Teremos um ao outro, quem sabe no sábado mesmo? Vamos deixar as coisas acontecerem...

_ Sim, isso mesmo, deixar rolar...

Diana assinou os papéis, deu um beijo suave em Fernando, virou-se e saiu do banco com o sangue quente:

Quanto ainda teria que se masturbar até sábado?
FÁTIMA ABREU



DIANA __CAPÍTULO IV



A SEMANA TRANSCORRIA COM CERTA ANSIEDADE PARA DIANA, MUITO EMBORA PARA FERNANDO REPRESENTASSE O MESMO... ELES ESTIVERAM MANTENDO CONTATO PELO CELULAR, DURANTE AQUELES INTERMINÁVEIS DIAS ATÉ O SÁBADO...

CONHECERAM UM POUCO DO GOSTO DE CADA UM, NESSAS CONVERSAS POR TELEFONE, MAS QUE TERMINAVAM SEMPRE COM UM FORTE APELO SEXUAL... O DESEJO E A VONTADE DE ESTAR JUNTO SE FAZIA IMINENTE, ESSA ERA A VERDADE!

ALGUMAS VEZES, FERNADO CONFESSAVA A SUA EREÇÃO DO OUTRO LADO DA LINHA...

DIANA SENTIA-SE CONTENTE, SABIA DO SEU PODER DE SEDUÇÃO, E SEMPRE ACABAVA POR FICAR MELADINHA TAMBÉM DURANTE ESSES TELEFONEMAS...

SÁBADO, ENFIM CHEGARA!

O DIA PARECIA ESTAR LINDO, PARA O TÃO ESPERADO ENCONTRO, PENSOU DIANA, AO ABRIR A JANELA PELA MANHÃ.

PONTUALMENTE ÀS 10 HORAS DA MANHÃ, ESTACIONAVA UM CARRO EM FRENTE DO SEU PORTÃO, BUZINANDO PARA QUE DIANA APARECESSE. ELA ENTÃO ACENOU COM A MÃO, PARA QUE ELE ESPERASSE UM MOMENTO, ENQUANTO FECHAVA A CASA TODA.

AO ENTRAR NO CARRO DE FERNANDO, QUE POR SINAL ERA BEM MAIOR DO QUE O SEU, ELA NÃO PODE DEIXAR DE PERCEBER O AROMA DELICIOSO QUE VINHA DELE...

NOSSA! PENSOU... "QUE HOMEM IRRESÍSTIVEL, ATÉ NO PERFUME".

FERNANDO PEGOU O QUEIXO DE DIANA E DEU UM BEIJO SUAVE, OUTRO NO PESCOÇO, ATÉ QUE LEVOU SEUS LÁBIOS DE ENCONTRO AOS DELA, EM UM BEIJO ESPERADO POR DIAS A FIO, TOMADOS DE PAIXÃO E DESEJO...

A "QUÍMICA" ENTRE OS DOIS FOI IMEDIATA! O SANGUE FERVIA NAS VEIAS DE AMBOS...

A EREÇÃO DE FERNANDO, AGORA, SE TORNAVA EVIDENTE, ENQUANTO A VULVA DE DIANA, JÁ SE FAZIA ÚMIDA DOS LÍQUIDOS DO SEU CORPO ARDENTE...

FERNANDO OLHOU BEM DENTRO DAQUELES OLHOS COR DE MEL, E DISSE COM A VOZ MEIO OFEGANTE, PELO TESÃO QUE SENTIA NAQUELE INSTANTE:

_ SABE DIANA, EU TINHA CERTEZA QUE IRIA SENTIR TUDO ISSO QUE EXPERIMENTO AGORA, COM VOCÊ!

_ E EU, ANSIOSA AGUARDAVA ESSES BEIJOS...

ELE LIGOU A CHAVE DO CARRO, E SAIU DALI. A LEVARIA PARA PASSEAR NOS ARREDORES DA CIDADEZINHA, EM UMA CHÁCARA PARA TURISTAS, ONDE ELE JÁ HAVIA RESERVADO UM CHALÉ.

PODERIAM PASSEAR DE CHARRETE, COMER COMIDA CASEIRA, FEITA NO FOGÃO A LENHA, USAR A PISCINA SE QUISESSEM, OU IR ATÉ O LAGO APRECIAR A BELEZA DO LUGAR, NA ORDEM QUE DIANA QUISESSE, MAS DE UMA COISA TINHA CERTEZA: IRIAM SE AMAR MUITO ALI, COMO UMA VERDADEIRA LUA DE MEL ESPERADA...

NA ESTRADA, OS CARINHOS QUE DIANA FAZIA DEIXAVAM FERNANDO EXTREMAMENTE EXCITADO, MAS DE UMA MANEIRA PECULIAR: PERCEBIA QUE NÃO ERA APENAS APETITE SEXUAL, ERA MUITO MAIS QUE ISSO...

ELA TINHA NA SEDUÇÃO DO OLHAR, E NOS BEIJOS, A EMOÇÃO QUE FAZIA SEU CORAÇÃO BATER DESCOMPASSADO...

ISSO, ELE REALMENTE NUNCA EXPERIMENTARA COM NENHUMA OUTRA MULHER QUE HAVIA PASSADO PELA SUA VIDA ANTES... ERA ALGO NOVO QUE APARECIA DENTRO DE SI.

DE ÍMPETO, DESVIOU O CARRO PARA O ACOSTAMENTO, E PARA SURPRESA DE DIANA DISSE:

_ NÃO AGUENTO ESPERAR ATÉ CHEGARMOS, MEU CORAÇÃO ESTÁ BATENDO ATÉ MAIS FORTE, PODE ACREDITAR, QUERO TER VOCÊ AGORA, DIANA!

ELA SORRIU, E BEIJOU-O COMO SE FOSSE O ÚLTIMO HOMEM DA TERRA, EM UMA ENTREGA TOTAL DOS DOIS NAQUELE BEIJO APAIXONADO...

ENQUANTO ELE ABRIA SUAVEMENTE OS BOTÕES DA BLUSA DELA, E DEIXAVA OS SEIOS À MOSTRA, QUE ELE TANTO PENSOU ANTES EM BEIJAR...

PASSOU OS DEDOS PELOS BIQUINHOS QUE JÁ ESTAVAM ERIÇADOS DE TESÃO, BEIJOU DE UM JEITO, QUE DIANA TEVE QUE SUSPIRAR E GEMER.

ELA, LEVAVA AS MÃOS EM DESEJO DESENFREADO, PELAS PARTES ÍNTIMAS DELE, ENQUANTO O BEIJAVA NOS OMBROS E NUCA.

OS CARINHOS ERAM DELICIOSOS, PRAZEROSOS, A SENSAÇÃO DE BEM ESTAR ERA INCONFUNDÍVEL!

FALTAVA APENAS O ENCONTRO CARNAL DESSAS DUAS ALMAS FORTEMENTE APAIXONADAS.

DE MÃOS ENTRELAÇADAS, DE FACES ROSADAS PELA QUENTURA DO DESEJO, ELES SE ENTREGARAM UM AO OUTRO, DIANA SEGUROU O MEMBRO TESO DE FERNANDO E LEVOU DIRETAMENTE AO CAMINHO DA SUA VULVA ÚMIDA, ONDE MINUTOS ANTES, ELE HAVIA PROVOCADO UM ORGASMO NELA, COM TOQUES EM SEU CLITÓRIS INCHADO DE TESÃO...

CAVALGARAM JUNTOS, SEM DESATAR AS MÃOS, SEMPRE UNIDAS. ERA NAQUELE MOMENTO, COMO SE REALIZASSEM UMA COISA QUE HÁ MUITO TEMPO AGUARDAVAM, COMO SE FOSSE UMA VIDA INTEIRA DE ESPERA PELO AMOR VERDADEIRO.

O ORGASMO DE DIANA CHEGAVA NO MESMO INSTANTE QUE O DE FERNANDO, UM MOMENTO MÁGICO: ONDE ATÉ A SINTONIA FOI NA MESMA MEDIDA.

COM A VOZ EMBARGADA PELA EMOÇÃO, FERNANDO OLHOU PARA AQUELE ROSTO SATISFEITO DE DIANA, E CONFESSOU:

_ DIANA, VOCÊ PODE NÃO ACREDITAR, MAS JAMAIS NA MINHA VIDA, TIVE UMA SENSAÇÃO DESSAS. É COMO SE ESTIVESSE A VIDA INTEIRA, ESPERANDO POR VOCÊ. E AGORA NÃO QUERO TE PERDER.

DIANA PASSOU OS DEDOS PELOS LÁBIOS DE FERNANDO, E RESPONDEU:

_ EMPATOU... EU TE QUIS DESDE O PRIMEIRO INSTANTE, ALGUMA COISA AQUI DENTRO, DIZIA QUE EU ME APAIXONARIA POR VOCÊ.

DITO ISSO, ELE COLOCOU A CABEÇA DELA EM SEU OMBRO, E BEIJOU COM UM CARINHO, QUE ELE EXPERIMENTAVA SENTIR PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA VIDA DE HOMEM SOLTEIRO.

FICARAM ASSIM POR UNS MINUTOS, SENTINDO AS VEIAS AINDA PULSAREM, E A RESPIRAÇÃO VOLTAR A NORMALIDADE.

ARRUMARAM A ROUPA, E SEGUIRAM CAMINHO ATÉ A CHÁCARA.

DE UMA COISA AMBOS TINHAM CERTEZA: ESTAVAM EXTREMAMENTE APAIXONADOS.



FÁTIMA ABREU

DIANA __CAPÍTULO V


Diana e Fernando chegaram à chácara, que era verdadeiramente encantadora, bem ao gosto de Diana, com muito verde, ar puro, cascatas, doces tradicionais como de mamão verde com coco, doce de leite caseiro, além de compotas deliciodsas de goiaba, expostos em prateleiras da lojinha da chácara, tudo bem artesanal cobertos com paninhos xadrez e atados com fitas. Até o café, era torrado e moído na hora, e o aroma embriagava Diana, que era realmente doida por café!

Havia também um alambique para quem gostasse de beber, é claro... Com direito à carne seca com mandioca frita, para acompanhar a "caninha"...

Nada escapava aos olhos observadores de Diana, que estava encantada com o lugar escolhido por Fernando.

Dirigiram-se à recepção, para pegar a chave do chalé que já estava reservado.

Ao entrar, Fernando fez questão de pôr Diana no colo, como um noivo em lua de mel, e nisso ele acabara por conquistá-la de vez...

Fernando fez uma pergunta, assim que a colocou no chão novamente:

_ Quer tomar o banho mais inesquecível da sua vida, Diana?

_ Sim, cavalheiro, e como seria esse banho, diferente?

Retiraram a roupa um do outro, e foram ao banho, em uma banheira já cheia de sais, com muita espuma.

Ficaram ali, um acariciando o outro, e Fernando lavava os cabelos cor de chocolate de Diana, como se cuidasse de uma criança...

Ela nunca tinha tido em toda a sua vida, tanta "devoção" de um homem: Nem do falecido marido, nem dos homens que teve depois dele...

Realmente estava se sentindo valorizada por ele, o que a deixava feliz, com tal atitude.

Tentava retribuir tanta atenção e carinho da mesma forma. Eles estavam se sentindo, como dois adolescentes que acabavam de descobrir o amor.

Depois desse "banho de carinho" colocaram o roupão e foram para a varandinha, saborear os quitutes feitos no fogo à lenha, em panelas de barro. Comida tipicamente caseira, do jeito informal que tanto Diana gosta, porque "frescuras" de cardápios que não se sabe nem traduzir o que é, nunca foi o seu forte...

Comiam conversando animados, e de vez em quando, ele lhe dava uma garfada na boca, enquanto Diana retribuía colocando colheradas de doce em compota na boca dele...

A sintonia era surpreendente! E quem visse, diria que era coisa de novelas...

De mãos entrelaçadas, se fitaram por instantes, como se estivessem a sondar um, a alma do outro...

Não sabiam antes, mas eram almas gêmeas, que finalmente se encontravam nessa existência...

Fernando sugeriu então, como que para "quebrar" o entorpecimento que se encontrava:

_ Diana, querida, vamos dar um passeio de charrete?

_ Mas é para já! Adoro esses passeios, da última vez que fiz algo assim, foi em Petrópolis, mas tem tanto tempo, que já nem sei quanto!

_ Então vamos nos vestir, e sair para aproveitar essa nossa lua de mel improvisada.

E ela, com um sorriso respondeu:

_ Sim cavalheiro, vamos...

O passeio foi realmente adorável, por toda a extensão da chácara, e também pelo leito do rio, onde pediram para o condutor parar, para que eles observassem a paisagem local.

Diana jogava pedrinhas no rio, para formar pequenas ondas, e Fernando acabara de descobrir mais um lado de Diana: o da menina, que virou mulher...

Ficaram ali por uns 15 minutos, até retomarem o passeio e voltar para a sede.

Ao entrar de novo no chalé, uma surpresa:

A cama estava coberta de rosas vermelhas, um odor de incenso de almíscar selvagem estava no ar, e ao lado da cama, uma mesinha, com um vinho tinto suave, gelado, com duas taças, os aguardava.

Fernando então perguntou:

_ Gostou? Pedi tudo para você... Acertei na essência?

_ Nossa! Não sei o que dizer, está tudo como um dia imaginei que seria o meu encontro perfeito!

Adoro vinho, rosas, almíscar! Parece que leu a minha mente...

_ Diana eu sei seus gostos, não pelo que você já me disse, mas porque sinto isso...

_ Ah, Fernando você em tão pouco tempo, está me fazendo a mulher mais feliz desse mundo!

_ O mesmo para mim... Agora vem, quero beijá-la todinha!

Dizendo isso, colocou-a sobre a cama, e despiu-a muito devagar: Tirando as peças de roupa uma a uma, com beijos intercalados... Diana segurava os cabelos de Fernando, mordia suavemente seu pescoço, arranhava suas costas com as pontas das unhas, só para excitar, não para ferir...

Despido também, deitou-se sobre o corpo de Diana, e a beijava desde os cabelos até a ponta dos dedos dos pés. Ali, sugava os dedinhos, mordiscava o calcanhar, subia até os joelhos dela e beijava, subia mais, e já estava à beira da vulva, com beijos que passaram para lambidas sutis.

Diana gemia baixinho no começo, mas os gemidos foram ficando mais fortes, à medida que sua respiração também ficava ofegante...

Ela segurava a cabeça dele entre suas coxas, puxando os cabelos, e pedindo:

_ Me faz gozar no clitóris, Fernando...

E ele aumentou as lambidas fazendo círculos, como ela instruía, sempre do jeito que ela pedisse.

O gozo veio, com um gemido onde todo seu corpo tremeu, ela jogava o mel para fora da vulva escorrendo na boca de Fernando.

Ela puxou Fernando para cima de si, e disse com a voz mais ofegante ainda:

_ Agora vem! Sou toda tua, faz o que quiser de mim...

Ele viu aqueles olhos brilharem de uma forma mais intensa, quase que pedindo mesmo.

_ Não precisa nem pedir, eu já estou aqui para te servir, querida. Eu sou o teu escravo de corpo e alma...

Ela jamais acreditaria se alguém lhe dissesse que um dia ouviria tais palavras de um homem, porque durante todos esses anos, teve apenas uma certeza:

Os homens sempre mentiam quando era para levar uma mulher para a cama, e quando isso acontecia, muitas vezes eram brutos, se satisfaziam, e depois a relação se transformava apenas em troca de prazeres carnais...

Mas Fernando parecia mesmo estar sendo sincero, aliás, era isso que ela mais desejava: Que fosse real tudo aquilo!

Diana o agarrou, fincando a boca no ombro dele, e lambendo suas axilas, circulando o peito dele com a língua, segurando os testículos e puxando a pele, aranhando a virilha com suas unhas, apertando as nádegas, e finalmente introduzindo o pênis dele, em sua vagina melada

Ele galopava, urrava, ela gemia alucinada de prazer, depois, ele a virou de costas e disse:

_ O que você quer minha linda?

_ Me cavalga como a uma égua no cio, vai!

E assim, Fernando dava estocadas fortes, segurava Diana pelos cabelos, outras vezes pela cintura delgada, e quando ela pedia, batia nas nádegas...

Mas o que mais excitava aquela mulher, Fernando descobriu minutos depois: Ela gostava de fantasias durante o coito, como que ele fingisse que a estava forçando fazer sexo, na frente de outros homens... Aí a sintonia foi total, porque ele também gostava disso!

Dessa forma, ela apertava os próprios seios, e ele dizia:

_ Vejam seus tarados, ela é minha, e não divido com vocês, se masturbem por ela... É só isso que podem fazer!

Ela disse então:

_ Joga leite no meu útero, amor!

As estocadas aumentavam, e Diana gritou com o gozo que chegou...

Fernando que estava apenas esperando o orgasmo dela chegar, finalmente em um urro selvagem e bem sonoro, deixou o esperma jorrar...

Depois, deitaram-se lado a lado de "conchinha", dessa forma, ele poderia ficar beijando a nuca e as costas de Diana.

Apenas um pensamento corria pela cabeça dos apaixonados:

Se era sonho, que nunca acordassem!

Fátima Abreu

DIANA __ EPÍLOGO.

Fernando e Diana passaram um dia maravilhoso ali, resolveram ficar também no domingo. Pela noite, foram para o lado de fora, estenderam uma colcha na grama bem aparadinha, colocaram travesseiros e se deitaram ali, queriam agora aproveitar e observar o céu totalmente estrelado, coisa que só em regiões interioranas ou de litoral se consegue, pois nos grandes centros urbanos, a poluição praticamente não deixa que isso se passe...

Abraçados estavam, e ela com a cabeça sobre o peito dele, deixaram o romantismo tomar seu rumo, e as palavras doces e cobertas de carinho fluíam...

Aliás, nada lembrava a tarde de sexo coberto de volúpia, que tinham feito...

Diana estava imensamente feliz, mas pensativa, não queria se decepcionar mais uma vez na vida, e nesse instante, resolveu abrir seu coração para Fernando:

_ Sabe Fernando, queria que você fosse sincero comigo nesse momento, somos adultos de mais de 40 anos, então não podemos nos fazer sofrer se esse romance não for continuar...

Quero que me diga: Você será o mesmo de amanhã em diante, ou fui apenas um passatempo de fim de semana? Se for isso, diga, porque assim coloco um fim nos sentimentos e bloqueio a partir de amanhã, qualquer lembrança do acontecido, para não sofrer por amor...

_ Diana, achei que você tinha percebido o quanto estou apaixonado! Meu amor, não será apenas um fim de semana que iremos passar juntos, porque na verdade, quero viver o resto dos meus dias, com você... Aceita?

_ Isso é um pedido para morarmos juntos?

_ É um pedido de casamento!

_ Nossa! Não pensei que quisesse casar, um homem solteiro até hoje, como você, resolver se casar assim...

_ Diana! Sou um homem que esperou a vida inteira para ter a mulher certa, e essa, é você!

_ Fernando, estou muito feliz... Aceito sim, meu amor...

_ Que maravilha, querida! Amanhã, quando voltarmos iremos separar os papéis necessários, e dar entrada o mais rápido possível...

_ Sim, está bem. Vou te amar sempre, como nunca foi amado antes, por nenhuma outra.

_ Sei disso Diana, já me demonstrou...

Diana deu um beijo bem provocante, que começou pelo canto dos lábios e depois puxava o lábio superior para frente, como se quisesse arrancar de Fernando um pedacinho...

Lambia a língua de Fernando e a sugava também, ele ficou louco com aquele beijo diferente, e não demorou muito já estava excitado.Diana disse, olhando para o volume que aparecia na bermuda que ele vestia:

_ Amor meu, já está preparadinho de novo, quer mais um pouco dessa mulher aqui, quer?

_ E como não iria querer? Estou diante da mulher mais sensual que já vi até hoje!

_ Vem então amor, vamos lá para dentro, aqui começa a esfriar muito, e quero você bem quente...

Dizendo isso, Diana o puxou pelo braço e foram correndo como duas crianças brincando de pega pega, para dentro do chalé...

Diana colocou um cd, que era de músicas bem próprias para momentos íntimos, e começou a dançar lentamente na frente de Fernando, tirando peça por peça de roupa, sensualmente...

Ele colocou o vinho nas taças e serviram-se, Diana empurrou-o devagar para cima da cama, e jogou o vinho restante em cima dele, e em seguida, sorvia do vinho, na pele quente e arrepiada de tesão. Ele ao sentir aquela mulher lambendo seu corpo todo, estava completamente teso, então segurou Diana pela cintura, e a colocou por cima dele, para que dessa vez, ela tomasse conta dos movimentos.

Diana rebolou primeiramente bem devagar, depois, foi acelerando, enquanto ele segurava os mamilos dela e sugava. Ela gemia e puxava os cabelos dele, enquanto cavalgava...

As palavras eram bem obscenas, porque nesses momentos, todas as coisas que em sociedade devemos não falar, dizemos com a volúpia do momento...

E assim, Diana teve o primeiro orgasmo, e cravou as unhas nos ombros de Fernando, mas dessa vez, a força foi tanta, que ela quase o machucou de verdade...

Ele a virou para deitá-la na cama, e agora ele estava por cima, segurou as mãos dela, como se fosse prender, e ela já entendia a fantasia...

Ela então disse, entrando no clima:

_ Você me prendeu aqui na sua casa, seu bandido!

_ Calma moça, vou só te dar prazer, isso é alguma coisa má? Sei que a moça gosta, me disseram que você é muito boa de cama...

_ Seu bandido safado! Acaba logo com isso então, me toma toda, se satisfaz, e a mim também!

_ Pois então se prepara que a cavalgada vai ser boa...

Foi um delírio! Aqueles dois amantes se mordendo, beijando, arranhando, enquanto ela se mantinha com as mãos presas, ele se servia... Diana prazerosamente tinha orgasmos múltiplos.

Gritava pedindo que ele lhe desse mais e mais...

Ele dizia:

_ Então toma! E aí vai o leite quente...Ahhhhhhhhhhhh!

Nesse instante, Diana gozava junto, porque o que lhe dava intenso prazer, era saber que seu homem jogava sêmen dentro dela...

_ O teu prazer, é o meu maior prazer!

Disse gemendo...

Ela pegou o vinho que ainda tinha na taça dele, porque ele nem havia tomado tudo, colocou na boca e o beijou, passando da sua para a dele...

Para Fernando, Diana era uma surpresa a cada momento, e sim, estava decidido a partilhar com aquela mulher, o resto de seus dias...

FIM
*
FÁTIMA ABREU



 

 Seminário...Sussurros secretos!

CAPÍTULO I
Temores da vida!

Por anos fui padre, infelizmente ou felizmente nem sei, eu tive uma vida religiosa dedicada que levava a sério essa vida de regras e abnegações. Mais tarde decidi sair desse barco ou colocaria com meus atos insanos e impulsos sexuais, o barco vocacional a deriva sem volta sendo excomungado!

Ainda padre aos 22 anos...

Nova turma que eu daria aula de teologia, apresentações formais, observava atento cada aluno e como num passe de mágica me senti inteiramente atraído e envolvido por um aluno que demonstrou seu fascínio por mim. Passei dias e noites em claro orando, tentando punir-me daqueles pensamentos eróticos e
tentadores com meu aluno, tentei e tentei muito deixar de lado instinto sexual, parecia ele ter-me dominado.


Matias José 19 perto dos 20 anos, veio transferido de outro seminário, alto, corpo malhado por esportes que praticava, moreno de pele branca, olhos cor mel esverdeado, sorriso perfeito...  

Por ordem superior eu teria que passar quarto por quarto conferindo se eles estavam bem durante a noite. Ao entrar no quarto onde se instalara meu aluno Matias José, olhei direto como imã nossos olhares. Pediu-me licença para ir ao banheiro, permitido ele foi.



Ao passar por mim saindo no corredor, devorou-me com olhar sedutor, estremeci abaixando minha cabeça revidando a tentação que transtornava meu ser. Continuei a tarefa de fiscalização. Tudo conferido passava por um corredor deveras escuro indo dormir quando fui surpreendido por alguém me puxando violento pra baixo da escadaria grudando-me num beijo molhado e apaixonado.

Forcei a separação de nossos corpos, assustado e ouvi um sussurro:

— É o Matias, professor Leonardh?!

— Está maluco Matias, o que pensa que está fazen...
Novamente pulou em meu pescoço me beijando e pra meu descontrole, meu membro pulsava levantando minha batina, que desespero.

Senti-me mal, não queria àquilo mais estava bom e nunca eu havia nem se quer me masturbado por que eu seguia rigoroso juramento de abstinência sexual
àqueles anos como padre...

— Deus, eu não posso, nós não podemos Matias, pare, por favor, sabe que é errado isso tudo, não sabe?

— Sei padre Leonardh, me perdoe, isso não se repetirá mais, só não fala a ninguém, por favor!

— Claro que não falarei nada, agora vai pro seu quarto ore e durma!

— Sim padre, desculpe!

Saiu correndo pro quarto, eu estático o olhando sumir nos corredores do antigo castelo onde fora doado e usado como seminário seráfico. Encostei-me na
parede ainda sem crer no que acontecera, precisava evitar novamente nosso erro...

Tentei em vão!

Passaram-se alguns dias, discreto Matias deu seu caderno pedindo sugestão de um tema que estudavam.
Bateu com seu dedo indicador no bilhete dobrado dentro do caderno pedindo que eu lesse...

Dizia somente:

“Eu Te quero padre Leonardh”!

Olhou-me sorrindo discreto apertando seu membro mostrando estar disposto me tentar, o meu respondendo aos apelos dele mesmo escondido embaixo da batida onde pela primeira vez eu toquei meu membro por baixo da escrivaninha e com desejo sexual...

Pecado?

Não sei, eu não queria, era mais forte que eu, orar?

Nada adiantava orar levantando minha batina com meu membro ereto e respondi no bilhete com outro tipo de letra, não minha habitual:

— Depois Matias José?!

E depois... 
*
 Leonardh.


CAPÍTULO II


Susto, meu primeiro orgasmo!

E depois de dar aula na turma dele segui para outras turmas que me aguardavam, sai sem coragem de olhar Matias, as horas pareceram voar e foi-se à tarde!
Na última aula arrumei minha mesa e saindo da sala Matias aguardava no corredor encostado na parece:
— Seu depois pode ser agora professor Leonardh?
— Pode Matias, siga-me, por favor!
O levei a uma sala onde nós padres usávamos para dialogar com alunos seminaristas digamos que, rebeldes, não o Matias José, mas seria menos arriscado conversarmos tranqüilos naquela hora da tarde, sentamos, ele me olhava ansioso tentando descobrir os motivos que eu o levei na sala de diálogos:
— Sei que errei noite passada padre, mas eu...
— Se acalme, não o trouxe aqui para conversar sobre seu mau comportamento, claro, foi errado sim, mas não o chamei para repreendê-lo por seu ato.
— Para que então?
— Falar do bilhete, por que disse aquilo e por que faz de mim sua vítima de desejos?!
— Quer saber toda a verdade padre Leonardh?
— Sim, é para isso que o trouxe até aqui!
— Nem virgem eu sou mais padre, mas isso nada importa desde que se eu chegar a vestir uma batina como o senhor, eu tentarei cumprir meus juramentos de abstinência sexual, mas aviso, eu tentarei, veja bem?!
— Ninguém está obrigando a ser padre, você é livre para estudar sem se preocupar com o celibato!
— Eu sei padre Leonardh, na verdade estou aqui por vontade dos meus pais, eu nem padre queria ser. Eles me flagraram com outro rapaz num beijo e aqui estou, trancafiado nesse seminário como bem vê!
— Você está enganando a si mesmo Matias José, aqui somente entram àqueles que desejam realmente estudar e tornar-se padre, fala a verdade meu filho?!
— Já vi que não posso esconder muito de você padre... — Rimos — Antes de você, nunca havia beijado ninguém na minha vida e sou virgem, sei que sou gay, isso eu sei de certeza. Certa vez o padre rezou acho que cinco missas na minha cidade e desde então, eu o amo.
— Continue Matias, desculpe interromper!
— Juro por Deus padre, eu jamais desejei me apaixonar assim justo por um padre, eu sei que não posso, mas ao te olhar naquela missa tão feliz orando,
cantando com amor a Deus, eu me perdi de amores por você e tornei-me assíduo em suas missas. Infelizmente uma missa que eu não fui, minha mãe disse darem notícia que você havia sido transferido a um seminário onde daria aulas de teologia. Desesperado eu te busquei por muitos lugares e me falaram o senhor estar no seminário de onde eu vim transferido para este. Entrei estudar e ser padre, só que no seminário errado e logo descobri você estar neste daqui. Foi difícil convencer a ordem para me deixarem vir para cá, tive de criar a
melhor das desculpas da minha vida, mais valeu à pena! Quase tive um treco ao ser comunicado pelo professor anterior a sua aula que seria aula de teologia
com o padre Leonardh. Meu coração em um desarranjo de alegria por saber que o veria novamente e agora com maior freqüência. Quando você entrou na sala de aula sorrindo, meu coração galopou na garganta, quase nem consegui me apresentar a você padre Leonardh. Não queria, mas te amei e amo e se o coloco em tentação me perdoe, mas eu senti que por alguma forte razão, você também me quer padre Leonardh?!

Por tempo nos olhamos, eu tentando achar resposta dentro de minha alma, dentro dos meus angustiados apelos a Deus para que me afastasse os desejos:
— Fala algo padre Leonardh, seu silêncio me sangra o coração como navalha de dois gumes, você também me deseja, não é?
Entrou um superior na sala pedindo desculpas por ter entrado, eu esqueci de virar a placa de ocupado...
— Sem problemas padre, já estamos de saída e Matias José nada cometeu de errado, uns deslizes de novato, sabe como é?!
— Sei sim, logo se habitua, não é Matias?
— Sim senhor padre, eu adoro estar aqui neste seminário, minha vida está por aqui, sabia?!
— Maravilha, outro dom do sacerdócio!
Olhei-o sério indignado com que ele falou ao padre por que eu sabia suas reais intenções de estar alí. Levantei saindo cochichando a ele que sorriu num
suave deboche sedutor:
— 200 aves Maria por suas palavras! — Saí —
No corredor andei muito rápido escapando dele antes que me alcançasse. Matias José fazia menção que sentisse atormentado com seus “ataques sedutores”, sobre mim. Acho que ele se divertia com tudo àquilo, eu assim imaginava e o tempo me provou ele estar realmente me amando e era assustador tudo aquilo, mas era o que ele provou-me ser real!
Minhas noites passaram ser de orações contra o que eu sentia em minha carne pulsante, os pensamentos que surgiam em minha mente me tentando a errar,
fraquejar em minhas fracas fugas do amor do meu aluno Matias José... Cansei de levantar na madrugada caminhando na escuridão dos corredores sob a luz de
uma pequena vela, sentar-me ler em qualquer canto deteriorando meus desejos sexuais...
“Deeeeeeeus, não me deixe cair em tentação, sou fraco e preciso de sua ajuda meu Pai”!
Eu orava a todo instante, sentindo medo de me apaixonar e não era por uma mulher, era por um homem. Mais estranho me parecia estar acontecendo às
coisas na minha vida que tinha sido até então calma, alegre e pacata no sentido das paixões e desejos!
Ouvi o arfar de chinelas no piso dos corredores ao longe, fui ver quem poderia ser. Um vulto passou rápido entrando em outra porta, sem medo fui conferir!
Entrando perguntei quem estava alí e gelei, dessa vez me assustando de fato dando uns passos para trás gemendo pelo susto, pálido eu vi um rosto frente à
claridade da vela, sorriu parecendo não sentir-se bem:
— Matias José, que susto me deu?!
— Padre Leonardh, eu não me sinto bem?!
— Por que desceu atrás de mim?
— Pedir ajuda, eu vi você passar no corredor e vim atrás, preciso de ajuda.
Desmaiou...
Larguei o castiçal na mesa tentando despertá-lo do desmaio e nada adiantava. Assustado o ergui no meu ombro carregando como um saco de batatas subindo
uma longa escadaria, mas naquela noite pareciam não ter fim os degraus pelo peso dele. O levei ao quarto acordando aos outros que confirmaram ter se queixado de dores no estômago depois do jantar.

Providenciei remédio que aos poucos melhorou adormecendo, nada bom e o cuidei sentado numa cadeira à noite toda ao lado da cama de Matias José.

O observei a noite toda se debatendo, suando, gemendo por dores, mesmo medicado. Na janela eu olhava o dia amanhecer, surgiam os primeiros raios de
sol aquecendo invadindo o quarto dos seminaristas.
Encostei-me de pé na janela, braços cruzados com o dedo indicador sobre meus lábios, o que isso é mania minha. Olhando Matias José pensando as maluquices
que fez para estar junto de mim. Como ele falou-me, não desejava ser padre e não via outra solução se não estudar no seminário que eu dava aulas. Comecei ver em Matias José um rapaz que antes não via, maduro, decidido, disposto a lutar bravamente pelos seus ideais de amor e prazer, mais eu não podia! Espreguiçou-se ainda deitado e pude ver seu membro ereto levando os lençóis, por minutos travei uma guerra com minha ereção o olhando apertar seu membro gemendo discreto.
Sentou-se olhando os amigos que ainda dormiam, correu seus olhos na janela que eu estava encostado, levando um susto disse com a mão no peito:
— Nossa que susto padre Leonardh, o que faz tão cedo aqui no quarto?
— Passei a noite vigiando seu sono, ontem você desmaiou por dores e seus colegas me falaram ser dor de estômago, sente-se melhor hoje?
— Acho que sim, agradeço ter ajudado e cuidado de mim padre, sinto um vazio no estômago!
— Deve ser fome, logo sai o café da manhã, mesmo assim deve comer alguma coisa, vou ver se encontro fruta algo assim, tem ainda uma hora de sono!
— Dormi o suficiente, vou tomar um banho e me preparar para as atividades matinais. Estou feliz por ter cuidado de mim padre Leonardh!
— Faria igual a qualquer um dos alunos!
— Isso eu sei padre! — Entristeceu —
Sai em busca de uma fruta, ao retornar no quarto o encontrei de roupão acabando de chegar do banho enxugava seus cabelos, dei a fruta e me disse o que seria dele sem mim ao seu lado segurando forte minha mão. Sem jeito falei a ele que eu estava ao lado dele e de todos os outros alunos que necessitassem.
Puxei minha mão com medo que os outros nos vissem. Mordendo a maçã num sorriso olhando de canto, gesto sedutor e provocante:
— Vou tomar um banho para me acordar direito e dentro de meia hora teremos as orações!
— Obrigado pela força padre Leonardh?!

— Força? Somente para manter-me acordado e ontem subir as escadarias com você...— Rimos —
Fui fazer o que precisava antes das orações das 7 horas da manhã. Duas horas depois no refeitório Matias José tornou passar mal, teve vômito tornando desmaiar.
Preocupado meu superior pediu que um dos padres com a manhã livre o levasse consultar e eu o fiz. Chamamos um táxi e seguimos! Aguardando nossa
vez, Matias falou-me estar feliz por eu o cuidar com tanto zelo, nem insisti que faria o mesmo a qualquer um dos internos, mas pensei...
“Eu faria a todos mesma coisa, acho que não com a mesma dedicação que dedico ao Matias José”!
Consultou e necessitou de internamento, também permaneci junto dele o tempo de sua internação, não poderia largá-lo sozinho sem seus pais junto dele.
Na parte da tarde retornei ao seminário buscar roupas a ele e alguns pertences que me pediu e durante a tarde dormiu pela forte medicação quase até o
anoitecer cometi um erro, não venci a curiosidade. Li seu diário que deixou aberto no criado mudo do hospital, parecia desejar que eu o lesse deixando suas
confidências à exposição de todos que entrassem!

Peguei-o, pois uma enfermeira aplicando mais soro enquanto ele dormia, lia o diário aberto. Pedi licença gentilmente e o fechei deixando entre minhas mãos
com indicador marcando a página que ele havia escrito algumas poucas linhas antes de adormecer. Lendo seu diário ele contava sua felicidade apesar de doente e internado, estar muito feliz por que junto dele estava à pessoa por quem lutava pelo amor, eu, cada vez mais me sentia envolvido por ele, por sua vida, pelo jeito de ser, pelas doces palavras que soavam como uma suave poesia numa canção de amor do meu aluno Matias José por mim.
_“Ele é outro homem, não posso, não quero, não é correto principalmente por eu ser um padre”!
Meus pensamentos contraditórios fervilhavam lendo cada palavra de Matias José. Perdi-me envolvido na leitura me imaginando nas cenas quentes e
excitantes que ele relatava seus sonhos de viver nos meus braços. Foi incontrolável minha ereção que lendo não percebi estar levantando batina! Acho que passei por maluco com minha atitude, devido o susto ficando sem jeito por estar lendo segredos dele sem sua ordem e me flagrou...
— Ele mostra que você me deseja, padre?!

Não poderia ser em pior momento ele ter despertado olhando meu membro que fazia questão de se exibir. Foi tudo tão rápido?! Tremo lembrando daquela situação embaraçosa que Matias flagrou-me lendo seus segredos e completando entra um doutor no quarto e do susto eu no impulso, envergonhado, nervoso, peguei o diário de Matias batendo em meu membro ereto embaixo da batina, era uma surra nele... Batendo nele e sapateando desesperado... Que furo...
Abismado o doutor estático na porta tentando descobrir que merda eu estava fazendo, eu imaginei que o meu membro perdesse ereção instantânea com a
surra de diário com capa dura e grossa. Matias José chorava rindo por saber eu estar tentando disfarçar em pânico minha ereção para que o doutor não visse, ele tinha visto?!
Eu pulava como pipoca me embolando na batina surrando meu membro, o doutor sério e preocupado me perguntou:
— Tudo bem, padre?
— Não doutor, barata!
— Baratas aqui?
Nada respondi sapateando matando barata imaginária, o olhei com a maior cara de tacho...
— Pronto, ela mooorreu.
Sentei-me rápido sob crise de risos do doutor...
— Olha padre, não o conheço mais discordo da idéia de um padre não ter ordem para casar e ereções são comuns, afinal, o padre é um homem como eu,
meu paciente e todos os outros. Não se acanhe padre, eu percebi sua ereção e uma surra nele vai adiantar?
Vermelhei, amarelei, fiquei roxo de vários tons para responder o...
- É?! Mais sem graça da vida!
Que vergonha e desatino, eu sai indo a capela do hospital. Voltei um tempo depois me desculpando com Matias José, olhando-me como um homem maduro segurou minha mão depois de beijá-la, mas nossos instintos sexuais mais fortes que ambos nos sujeitaram a um beijo de amor. Puxou pelo meu pescoço forçando curvar-me sobre ele deitado e caí em tentação o beijando com intensidade. Nossas respirações e discretos gemidos abafados pelos lábios quentes um do outro, provou que eu não conseguiria resisti-lo por
muito mais tempo!

Tentaria escapar dele, de mim mesmo, das ereções, de tudo aquilo que me atormentava e resistiria até quando fosse possível e durou pouco tempo...
Naquele beijo quente e molhado nossos membros pulsantes desejosos por prazer, ainda no beijo. Assustado eu senti um líquido quente escorrendo de
dentro de mim, meu corpo estremeceu por inteiro e pensei estar tendo crise nervosa pelos estremecimentos convulsivos no meu corpo, minhas pernas bambearam, soltei meu peso em cima dele deixando escapar um longo gemido abafado no pescoço de Matias José, sussurrando a ele sem eu compreender o que acontecia comigo, nunca havia sentido aquilo antes...
— Estou zonzooo Matias José... Hãããããããm...
Ele sorriu beijando meus cabelos no alto da cabeça me dizendo que eu havia tido um orgasmo e na verdade creio que foi mesmo e primeiro em toda minha vida...
Que meleca e que alívio desconcertante?!
Envergonhado pelo acontecido me recuperando do tremor e fraqueza que eu sentia fui ao banheiro dando de frente com padre Geraldo entrando na porta me
olhando como se soubesse o que eu havia feito com Matias José, mas veja o que ele me disse me fazendo quase desmaiar pelo susto...
— Satisfeito padre Leonardh?
— Como assim satisfeito, padre Geraldo?
— Seus alunos estão revoltados com seu substituto nas suas aulas e formou praticamente uma rebelião dentro do seminário, exigem aulas com você, não com padre Arnoldo?!
— Amanhã cedo retorno as aulas, padre Geraldo?!
— Acho bom, padre Leonardh!
Ele entrou indo ver Matias José, no banheiro fiz higiene agora tremendo ainda mais pela bronca de um dos meus superiores... O que os seminaristas haviam
aprontado eu não sabia, mas para o padre Geraldo se alterar, deveria ter sido coisa séria, saberia na manhã seguinte ao retornar para minhas aulas. Matias José ficou internado mais 2 dias e eu o visitava sempre ao menos alguns minutos livres que eu tivesse. Chegando na porta da sala de aula, o silêncio dominava os corredores do seminário, antes de entrar parei na porta olhando-os. Cabeças baixas amparando rostos nas mãos alguns deles rabiscavam seus cadernos, outros liam e aparentando tristeza, eu falei sorrindo...
— Oi pessoal?! - Olharam-me num sorriso-

— Oooooooooooooiii padreeeeeeeeeeeeeee?!

 *
Leonardh
CAPÍTULO III


Relatos das revoltas e surpresas!


Sentei-me realizar uma geral de quem estava presente e não naquela aula, todos, menos Matias José que desejosos por saberem do estado de saúde dele e
relatei... Eu dei início a uma conversa informal para saber o porquê da rebelião feito por eles na minha ausência e foi surpreendente. Como eles se acanharam
em responder-me oralmente, tive a idéia de pedir para que escrevessem em forma de redação, um desabafo, como se escrevessem seus diários quem era habituado.
Passamos a aula toda com o tema:
“Por que minha rebeldia sem o padre Leonardh?”
Fim de aula e executei mesmo tema em todas as turmas. A alegria era geral das turmas ao me verem entrar na sala de aula, nem havia percebido antes o quanto gostavam de mim. Senti-a feliz e ao mesmo tempo pensativo o que estava havendo se todos os padres os tratavam bem por igual e o padre Arnoldo além de excelente professor, sempre fora amigo e querido por todos. Não compreendia a rebeldia deles na minha ausência, mas lendo todos os relatos durante a noite fui descobrindo coisas de cada aluno das turmas.

A cada novo relato mais eu me apavorava...
Escritas na grande maioria como confissão as malandragens aprontadas na rebeldia deles, eu ri muito de alguns relatos, me assustei demais com outros e me senti o causador de tudo aquilo ao ler declarações de paixões e desejos por mim. De início pensei serem zombarias dos rapazes, pois eu dava aula para rapazes acima dos 18 anos e jovens aprontam mesmo, antes fosse zombarias, eram sérios os relatos e foi onde eu descobri existirem em todas as turmas mais de 30 Matias, homossexuais e bissexuais, dito por alguns.
Angustiado me perguntava lendo e resmungando onde foi que eu havia errado com meu comportamento para com esses “Matias José” existentes nas turmas.
Tinha certeza de ter sempre sido bom amigo a todos e atencioso, companheiro nas horas de lágrimas e dores assim como na alegria.
_“Onde errei para despertar paixões neles?”
Passei remoer essa pergunta examinando minha consciência e não encontrava resposta. Somente ocorreu maior expressão de afeto em relação a Matias.

_Antes disso eu nunca sentira nada de “anormal” com outros seminaristas...
_Onde errei?
Depois do exame de consciência tive a certeza de  não ter provocado tais sentimentos e desejos por mim, não consciente como aconteceu com meu aluno Matias. Tanto que, a maioria deles dizia saber eu não ter jeito de homossexual, mas aconteceu à paixão observando meu jeito de ser, jeito de caminhar, de falar, meu tom de voz, minha beleza masculina dito por eles, não acho eu ter exuberante beleza, sou apenas um homem. Fui frente ao espelho conferir o que diziam sobre eu ser lindo, sacudindo a cabeça descordando deles
tornei ler os que ainda faltavam e três desses relatos me atemorizaram.
Um dizia saber que Matias José me amava, outro que estava estampado em nossas testas que tínhamos um caso e o terceiro fora pior. Como ele sabia nem
fazia idéia, mas sabia de nós dois e este foi o mais revolto e seu relato falava exatamente assim:
...Sabe padre Leonardh, nunca me imaginei nos braços de outro rapaz e adivinha com quem são meus mais ardentes desejos da carne? Você padre, é sim e não estou zoando e nem teria por que eu fazer isso contigo, não acha? É, mas me parece eu ter chegado tarde por que acha eu ser bobo? Não sou bobo e eu já percebi seu fascínio pelo meu amigo de classe e de quarto, o Matias José. Poderá morrer negando padre Leonardh e não vai me convencer que estou vendo coisa onde não existe por que não fui eu que falei dormindo. Ele mesmo se entregou falando durante seu sono conturbado e todos nós do quarto ouvimos sua confissão. Ele te ama e percebemos você ter grande queda por ele, pensa que nós não percebemos, padre? Tenho a muitos daqui nas mãos e você é um dos muitos, mas não se preocupe que eu não sou de tirar proveito dessas coisas, bom, não se me faz bem, hehe... Gelou não é professor? Por tanto, o melhor que tem a fazer é me encontrar no jardim de inverno dos fundos às 23 horas de quarta- feira, ainda terá um dia pra pensar, ou... Quem sabe eu resolva abrir minha boca aos superiores. É, eu falei não fazer uso do que sei se caso não houver interesse, mas tem algo que me interessa nessa jogada, você! Estarei
te esperando e para seu bem, esteja lá padre Leonardh...
Eu te amo. Seu aluno Victor, não me odeie por isso!

Assustado lendo tudo aquilo, apavorado por saber que 15 alunos sabiam sobre o Matias José e eu, não sabia até onde poderiam ter ido as confissões de Matias
José durante o sono e para saber somente Victor poderia contar-me. Agora compreendia por que eu era um dos professores mais aguardados das turmas, por acharem eu ser gay, nem eu sabia ser e continuo assim até o momento, sem saber o que pretendo da vida!
Chegou quarta-feira e fui me encontrar nos jardins de inverno nos fundos do seminário, ele estava lá, sentado sorrindo me aguardando:
— Sabia que viria padre Leonardh?!
— Por ventura deixou-me escolha, Victor?
Disse que não num gesto de cabeça, sentei ao seu lado e pedi que fosse contando sobre o que Matias José havia comentado em seu sono:
— Falou pouco, disse que sua boca tem um sabor especial ou seja, se beijaram, né padre?!
— Ele pode ter imaginado tudo isso e sonhado Victor e ter falado, nada prova?!

— Não né? Sei... Então nada prova, ele ter te pedido perdão por ter te beijado e ficar feliz falando da tua ereção pelo beijo que os dois tiveram embaixo da
escadaria? Sei que não prova padre Leonardh?!
Gargalhou andando de um lado a outro de mãos no bolso, chutou uns pedregulhos me olhou aguardando uma resposta:
— Então, não tem nada a me dizer padre?
— O que deseja que diga depois de eu saber que Matias José fala dormindo? Já sabe de tudo, mas eu...
— Não o ama isso? Diga que não professor, diga que somente tem desejos por ele e não passo disso, que sou eu a quem você ama!
Levantei-me nervoso pela situação...
— Não amo a ninguém Victor, não como homem e muito menos como gay, eu não sou e depois, Matias José é quem me ama, qual a culpa que eu tenho do que ele sente por mim ou todos os outros... Esquece!
— Eu sei que você é desejado por muitos, suas aulas são boas e divertidas, mas acha ser só por isso?
Fizemos a rebelião por que na verdade os superiores nos obrigaram. Da maneira que nos explicaram sua ausência nos pareceu somente Matias ter valor aqui dentro e isso nós não admitimos partindo a rebelião.
— Fizeram o que exatamente, Victor?
— Colocamos perfume no lugar de produtos de limpeza e produtos de limpeza no lugar de loção de barbear, pior o padre Gustavo que teve alergia das bravas e o padre Serafim por que colocamos cal no lugar do talco para seus calçados, no refeitório guerra de alimentos, greve de trabalho e muito mais coisas...
— Malucos, por isso os dois estão afastados de suas atividades, isso não se faz Victor! Estou tendo de substituir todas as aulas deles o que me custa sem tempo para respirar. Protestassem de outra forma sadia e madura, não acha terem errado?
— Claro que erramos, mas deu certo e não se esquece que por dias estamos com você três aulas diárias, bom para nós que o vemos mais vezes. Mandamos para o padre Geraldo diretor, que nos aguardassem se você não viesse nos dar aulas no dia seguinte e todos sem exceção, assinamos a carta! Não se preocupe, ele acha que é por que nós adoramos sua matéria e não é somente por isso, é por gostarmos de admirar sua beleza masculina e jeito de ser. 
Falando nisso, quero um beijo e sabe que não pode se negar a isso padre Leonardh, eu o tenho nas mãos?!
Revoltei-me dizendo que isso não era justo, nem parecia que gostava de mim se usava de chantagem, me disse saber ser a única chance de ter meu beijo ou
carinho vindo da minha parte. Pensei, repensei e como não era somente ele quem estava sabendo sobre eu e Matias José, não poderia me arriscar. O beijei
rapidamente depois de angustiado me espremendo na tentativa de dar o beijo nele. Ele percebeu não ter jeito para avançar sinal me agarrando num beijo molhado, demorado mais de quinze minutos, excitante e bom, saí correndo com meu membro parecendo quebrar se eu o batesse. Gritou de longe...
— Sabia que gostaria do meu beijo padre?!
Deitei-me depois de orar bastante e em pânico imaginando se ele falasse aos outros da chantagem e todos cometessem a mesma atitude dele e acontecendo
isso exato três dias depois, mas não me comunicaram. Indo a uma capela mais distante do seminárioainda nas mesmas terras, os mais de 30 “Matias”, me aguardavam como numa emboscada me cercando, quem comandava a “gangue”, era Victor...
— Oi padre Leonardh, todos desejamos uma coisa de você, é simples, rápido, indolor e...
— Não farei nada rapazes, esqueçam?!
Fui caminhando, eles também me rodeando:
— Só queremos que você se masturbe sem tocar em nenhum de nós e juramos nunca mais te perturbar padre Leonardh, é nossa promessa!
— Como poderei saber se não estão blefando?
— Aqui está pronto e assinado por todos nós, por isso poderá confiar padre e ainda nós guardaremos segredo total de você e Matias José?!
— Estão malucos, nunca fiz isso nem quando menino, como vocês acham eu ter coragem agora frente a 30 marmanjos?
— Nada de mais padre, sabemos e já ouvimos outros padres se masturbarem a noite.
— Como sabem disso?
— Corredores dão eco esqueceu padre? Gemem, urram seu gozo e vai saber se é somente por que estão se masturbando, afinal, todos são homens comuns. Tem alguns padres que vimos. Um vê, corre chamar outro e assim vai. Gostamos assistir e ouvir os urros abafados.
Outro sério e tímido disse que eu fizesse e logo estaria tudo pronto, eles satisfeitos e tudo acabado.
Eles ergueram suas mãos em juramento solene oralmente que me deixariam tranqüilo se eu me masturbasse. Apenas iriam se divertir me olhando na masturbação.
Pensei, eu repensei tremendo desesperado e eu sem saber exato o que dizer ou fazer...
— Então padre Leonardh, tomou uma decisão?
— Sim, eu...
*
 Leonardh.
Continua no meu romance a venda no meu e-mail
escritor_leonardh@hotmail.com
SOMENTE contatos para informar compra e pagamento... R$ 20,00
(COMPLETO)



 

Fabby... Doce mistério! — Parte I e II —

Depois daquela festa cigana que fui com comandante Rogério me pareceu que àquele susto despertou algo dormente dentro de mim. Passei ver “coisas”, sentir, ouvir e sonhar sonhos mais do que reais e muitas vezes assustadores, outras nem tanto e várias excitantes aos extremos. Sonhos de acordar derramando suor, coração descompassado sentando afoito na cama lutando para acordar, pesadelo intenso desde então!
Regata, jeans, botas e chapéu estilo cowboy.
Estilo somente... Eu montar um boi? Credo...
Eis um ex-padre borrado e estatelado ao chão?!
Eu corria cercas na fazenda conferindo se tudo estava nos conformes pro gado não escapar quando ouvi sussurros que vinha perto do riacho... Estranho, o senhor Torles e esposa não seriam por terem boa idade, parei ouvir melhor e tive impressão de ouvir gemidos mais fortes e se fosse alguém precisando de ajuda, ferido ou sei lá, fui conferir e para isso eu teria de entrar nas terras do vizinho e ele não admite ninguém entrar sem ordem, sujeito levar chumbo no traseiro.
Subindo na cerca e ir até onde o riacho corta nossas terras de onde vinham os gemidos, pulei desistindo voltando, mas...

O ser humano é curioso e não resisti, chegando perto do rio nada vi parado por tempo somente ouvindo sem ver ninguém...
Senti calafrios percorrer minha espinha ao sentir presença de alguém atrás de mim virei subitamente coração descompassado olhos arregalados, não havia ninguém por alí. Surgira do nada, não, fantasma seria impossível pela nitidez do que eu via a minha frente e que bela visão, uaaau... Linda mulher sorrindo deixando mostrar a brancura de sua perfeita dentição, e beleza feminina, seus longos cabelos cacheados, curvas perfeitas...
— Pergunte a ela, medroso! — Pensei — Quem é você?
Esticou sua delicada e alva mão:
— Sou Fabby e você?
— Leonardh, prazer moça!
Sorriu virando-se e caminhando entre as árvores, perplexo eu a olhava, ela parou me olhando de canto num gesto erótico deslizando suas mãos pelo corpo me chamando com gesto de cabeça, segui-a sem racionar nada mais naquele momento. Caminhando atrás dela eu pensava que maluquice fazia nas terras vizinhas, ele não gostava de intrusos e já estava anoitecendo. Quem era àquela linda moça que desejava mostrar algo... Parada virou-se lenta me hipnotizando, olhos grandes brilhosos, ar de sedução segurou forte minhas mãos as colocando em sua cintura me abraçando num longo beijo que em pouco tempo tornou-se voraz nossos desejos, respirações afoitas, excitação total de ambos numa sofreguidão dos desejos...
— Aqui nas terras do vizinho não, por favor!
— Onde então, Leonardh?
Expliquei onde era minha casa e meu quarto para facilitar:
— Estarei no seu quarto às 21 horas dessa noite, me aguarde Leonardh, não esqueça de deixar sua janela aberta!
— Espero por você moça!
Sorriu e caminhando tranquilamente, eu a olhando até não a ver mais naquela escuridão da mata. Pulei cerca pensativo, interessante uma moça que me parecia ser da cidade não ter medo de bicho, sei lá, bom, o que me animava era que eu em breve teria ela nos meus braços e faríamos amor até amanhecer o dia!
Quase 21 horas a aguardava, banhado, perfumado olhando o brilho intenso da lua cheia que iluminava metros ao redor de onde olhasse lá fora, minha família foi dormir, na roça se dorme cedo e não seria diferente aqui em casa. Distrai na internet quando recebi um beijo suave e molhado no meu pescoço me arrepiando excitado, era ela, me assustei:
— Vo... Você aqui dentro?
— Esqueceu do nosso encontro Leonardh?
Disse que não com a cabeça — Como entrou aqui Fabby?
— Você estava distraído e eu pulei a janela, afinal, não é alto, não se preocupe que ninguém me viu pular! — Riu —
Não é alto mesmo, o que me intrigava era eu não ter ouvido ruído algum, bom, mas havia a convidado passar a noite comigo. Fabby sentou na cama se deitando sensual olhar languido boca entre aberta e num impulso abriu rasgando sua camisola do decote até cintura deixando a mostra seus lindos seios, mamilos rosados, tesos me enlouquecendo de desejo por ela, meu cacete parecia turbilhão pela latência a desejando:
— Vem Leonardh, sou sua, toda sua!
Nem que eu desejasse falar algo não conseguiria, linda e muita areia pro meu caminhãozinho... Áááh, não desta vez, nem que eu tivesse que fazer mil cargas eu iria me esforçar e valer a pena estar com a Fabby na minha cama e nos meus braços noite toda me deleitando naquele corpo excitado e alvo como neve!

Deslizei minha boca por seu corpo macio a fazendo se contorcer excitada gemendo e me fazendo gemer por igual, no auge da excitação ela ficou estranha, passando praticar sexo selvagem dito por ela:
— Veeeeeeem, me possua Leonardh na fúria de um homem sedento por sexo selvagem...
— É? — Ri sem graça, putz, ela não tinha conhecimento que nem se quer eu sabia fazer sexo tranqüilo e agora o que fazer eu pensava e achei uma absurda desculpa — Eu que desejo ver a fera selvagem dentro de você, venha Fabby?!
Deu certo, ela topou, mas...
Fui cruelmente açoitado sexualmente, que loucura deliciosa este tal sexo selvagem eu pensava agonizando um forte orgasmo, precisava controlar meus gemidos, devido minha família para que não escutassem. Enlouquecido de tesão, a coloquei sentada sobre meu cacete que pedia por prazer, eu de olhos fechados para não perder a coragem que até aqui foi tudo bem e nem se quer poderia permitir-me lembrar das enrascadas de fracassadas tentativas na minha desvirginação, o gozo iria explodir, quase um grito que dei:
— Fabbyyyyyyy, eu estou quase gozando e vou...
— Nããão agora, agora não, por favooor, nãããããããooo!
Abri meus olhos impedindo meu gozo, estranhamente a vi num tom transparente azulado evaporando frente meus olhos e pelo susto creio ter desmaiado ou desmaiei e não a vi... Sei lá!
Acordei na madrugada banhado em suor e a linda Fabby deitada dormia tranqüila no ombro, beijei a testa forçando minha memória buscando lembranças do que acontecera noite anterior:
— Devo ter delirado no orgasmo, outra explicação plausível não há, ela dorme nos meus braços como anjo, eu acho que sonhei, só pode ser isto... — Pensei angustiado, mas satisfeito —
Linda em suas curvas nua com pele macia e alva virou-se me abraçando e adormeci novamente...
Pela manhã raiando o sol ela não estava mais em meus braços dormindo, sentei na cama e sentia o suave perfume de seu corpo nos meus lençóis, olhei no criado mudo um bilhete que dizia voltar à mesma hora naquela noite, nada mais pensei ansiando pela noite que passaríamos juntos novamente...
Misteriosa, fascinante com sua beleza e novamente chegou às 21 horas na janela do meu quarto:
— Oi, eu falei que viria Leonardh! — Riu —
— Que bom Fabby, espere vou te ajudar entrar na janela!
Eu estava deitado assistindo quando chegou na janela, virei me levantando ajudar pular a janela e quando tornei olhá-la sorria já dentro do meu quarto, claro que estranhei...
— Parte II —
Depois de uma surpreendente noite de prazer que Fabby me proporcionara apesar do inexplicável susto vê-la em tom azulado sumindo frente aos meus olhos ela tendo seu orgasmo eu idem acabando desmaiando...
Nova noite com Fabby e pensando em ajudá-la entrar pela janela, me deparei com ela já em minha frente sorrindo dentro do meu quarto, obviamente estranhei, impossível ter tal agilidade e rapidez, poderia ser isso e desencanei com seus carinhos ousados mãozeando meu membro que em minutos estava a convidando deitar-se em minha cama, que loucura gostosa!
Empurrou-me contra escrivaninha, derrubando-me deitado, subindo em cima de meu quadril ficando de cavalinho rebolando no cacete dentro da bermuda do pijama, rebolava provocando-o com total sucesso, beijo, mordida, lambida, meu pescoço parecia ser sorvete pelas lambidas me enlouquecendo de desejos da carne, não conseguia conter meus gemidos abafados pela mão alva e suave tapando minha boca despertando mais desejos, saltou de cima do meu corpo deitado na escrivaninha arrancando minha bermuda engolindo meu cacete, deixei escapar um urro do tesão, que mamada gostosa.
Evitando breve gozo tomei Fabby nos braços beijando-a me deleitando naquela boca gostosa e seios fartos mostrando seu tesão nos mamilos ouriçados, despi-a aos poucos debruçando Fabby na minha escrivaninha, agarrou-se nas pontas da mesa abafando seus gritos de prazer na sua própria mão, me obriguei tapar com minha mão sua boca, mordia forte meus dedos num misto de dor e prazer. Ambos num sexo insano, eu penetrei sua xaninha exigido por ela falando eu ser seu escravo e devia obediência a ela, afirmei que sim mal podendo dizer algo. Respirações descompassadas, eu em bicas de suor deixando cair às gotas em suas costas bombando dentro de Fabby meu cacete que deslizava em suas entranhas fervilhando seu orgasmo.
Gritou abafado em minha mão avisando seu gozo chegando, que deliciosa sensação de prazer vê-la aos extremos do delírio do gozo, estremecia seu corpo, bochechas rosadas e seu orgasmo em ebulição. Intensifiquei meus movimentos de vai e vem não suportando ouvi-la em seus urros abafados na minha mão revirando seus olhos, agarrada em meu pescoço, senti seu liquido quente no meu cacete que respondeu às deliciosas reboladas com a explosão do meu gozo, abafando em suas costas meus urros desvairados do prazer sentido com Fabby!
Exausto caí na cama a puxando sobre meu corpo, deitou sua cabeça no meu peito adormecendo tendo espasmos de orgasmos, eu acariciando-a, beijos agora suaves e assim ela adormeceu sobre meu corpo embebido de suor...
Nada conversamos na chegada, sabia seu apelido, Fabby...
Despertei na madrugada, nu sem ela sobre meu corpo, olhei por todos os lados não a vi, nem no banheiro estava. De imediato olhei sobre o criado mudo onde noite anterior me deixou bilhete, mas não dessa vez, nada a não ser deliciosas lembranças de mais uma noite prazerosa com a misteriosa Fabby!
Passara muitas noites e Fabby não voltava para meus braços, como eu desconhecia sua vida, fui fazer uma visita ao visinho já que a encontrei nas terras dele, investigaria onde ela morava e tentaria contato novamente com Fabby.
Exigente, mas ótimo visinho recebeu-me contente, conversa vai e vem perguntei a ele:
— O senhor é o que da Fabby?
— Sou tio, a conhece Leonardh? — Olhou-me estranho —
— De vista, ela estava nos pastos!
— Quando foi isso? — Falei quando — Impossível!
— Por que impossível senhor Torles?
Levantou-se ansioso pegou algo sobre um balcão, tornando sentar-se me entregando um quadro com vidro para baixo dizendo zombando:
— Veja?!
Virei o vidro do quadro para cima olhando, sorri, haveria agora de ter notícias da bela Fabby:
— Sim, é a Fabby, ela mesma, onde ela mora senhor?
— São Paulo Leonardh, o que posso afirmar é que morava e agora não porque morreu faz mais de 3 anos! — Que choque —
Obviamente saí em choque da casa dele, acreditava ser impossível tal acontecido, mas e se eu fiz amor com ela?
Passou alguns dias de mais um susto, não sei se eu sonhei ou se ela retornou fazendo loucuras sexuais comigo, desde então acordo lambuzado indo direto ao banho por ter tido durante a noite inúmeros gozos sonhando com a fogosa Fabby onde nos sonhos fazemos amor da noite ao amanhecer!
Como antes era nunca mais a vi, somente nos meus sonhos prazerosos com ela, a deliciosa mulher misteriosa, Fabby...
Pena que você não é real e me resta sonhar contigo!

*
Leonardh
 



Entre nós muitas paqueras, flertamos intensamente e eu somente eu não tive coragem em seguir a diante, senti os doces lábios de Fabiana em um quase beijo sentindo sua boca carnuda e rosada e assim seguimos por muito tempo, namorando sem ultrapassar limites do desejo e 1 ano se passou...
Pior das noticias que recebi naquela semana, foi que eu teria de realizar o casamento dela de seu futuro esposo Bruno, minhas pernas perderam forças, sentei pálido sabendo que não poderia amá-la mais como antes, nada carnal, mas a ambos era o que bastava, um olhar, um cheiro no pescoço, afagos nos cabelos um do outro, carícias sem alguma malícia, mas nos amávamos e com intensidade...
Eu não poderia dar a ela o casamento desejado a ela mesmo que desejássemos tal feito, eu era padre!
Não dormi a noite toda, chorando, orando e pedindo a Deus forças a orar e fazer seu casamento, eu tremia. Levantei-me, banho, arrumei-me, café da manhã e fui para sacristia orar e pedir a Deus que me desse à força para não fraquejar perante o casal, a minha Fabiana se casando e não era comigo infelizmente, mas ela haveria de ser feliz com seu futuro marido!

Agitação era grande na igreja com decorações e eu observava a tudo ansioso a imaginando imponente entrando até o altar, perto de mim e eu...
Nada poder fazer contra a não ser orar pela felicidade de ambos num feliz matrimônio...
Chegada hora, o órgão estremecia meu coração com cada acorde e minhas lágrimas não queriam sessar.
O casamento mais difícil que fiz na vida, amá-la e entregando a outro homem sem saber se a cuidaria como eu faria, amá-la como eu a amaria, ser fiel como eu sei que seria a ela, mas é a vida e ela segue!
Linda, majestosa noiva e ao se aproximar a vi com lágrimas em seus olhos, abaixei cabeça me esforçando engolir minha tristeza e provação no sacerdócio...
Entre lágrimas eu realizei o casamento de Fabiana e Bruno com coração sangrando, mas os abençoando para uma união feliz, se eu não poderia fazê-la feliz ele haveria de realizar sua felicidade e assim a vi seguir saindo braços dados com agora seu esposo pelo longo tapete vermelho coberto com a calda longa de seu vestido branco vendo até sumir a última ponta da calda do vestido e não a vi mais, sai correndo para sacristia em crise de choro, PIS eu a amava e ela não tinha culpa deste meu amor...

*
Leonardh




Noite mágica de Alicia e eu Leonardh... 
PARTE - 01 -


É chegada à hora e decidi perder minha virgindade com uma garota vizinha, maravilhosa como pessoa, amável, educada, cowgirl desde sua infância. Nós dois nos criamos juntos até meus 13 anos onde segui para o seminário estudar decidido a ser padre, eu já sabia que Alicia, a Alic, como eu a chamo, ela gostava de mim não mais como amigo, ela era apaixonada, mas eu queria ser padre, ela falava que então iria ser freira e claro que não foi... Nós nos correspondíamos por cartas que as tenho guardados até hoje seus desabafos sem minha companhia, noites de insônia e de lágrimas na minha falta, eu a respondia que não era merecedor de suas sofridas lágrimas e ela ainda encontraria um bom rapaz e quando eu retornasse visitar a fazenda, ela teria me esquecido e isto não ocorreu...
Os anos se passaram e acabei voltando à fazenda depois de desistir da batina, contei a ela o amor sobre meu ex-aluno Matias José e meu motivo por estar de volta à vida comum ela chorou, se emocionou e não se importa, repetindo que nunca deixou de me amar e aceita me amar da forma que tiver de ser...
Para mim ela é uma mulher mais do que especial, fácil amá-la como mulher, aliás, já a amo...
Ela e eu éramos virgens...
Ela venceu, tornou-me um homem que hoje sou!
Fui no jantar em sua casa às 19 horas pontual com rosas vermelhas a ela, chocolates e um vinho especial a nossa combinada noite de amor e desvirginação de ambos e conto na próxima...

*
Leonardh

 


 

Delííííííííciaaaaaaa...

Dia e noite imaginando eu e você nos amando sem tabus existentes entre um casal. Sentado na cadeira frente meu computador taparam meus olhos sussurrando ao meu ouvido:
— Leonardh sou eu, vim até você!
— Quem é?
— Descubra... — Gargalhou abafado —
Pensei, repensei tateando as mãos, cabelos, suavemente seu rosto, boca carnuda que provocante me mordeu leve os dedos, um delicioso perfume que não conhecia, pela altura não era possível ser quem imaginava que tapava meus olhos.
Ansioso por saber quem era:
— Quem é, por favor, identifique-se!
— Falei no MSN com você que um dia eu te encontraria, aqui estou eu, toda para você?!
— Ótima identificação... — Rimos — Deixe-me te ver!
— Deixo sim, antes sinta meu beijo e quem sabe saberá!
— Se falamos por MSN, como saber... — Beijou-me —
Um delicioso beijo ainda tapando meus olhos e eu nem fazia questão de abri-los naquele momento, que delícia de beijo ela tinha, excitou-me na hora, meu membro pulsava dentro da bermuda do pijama querendo saltar na direção dela. Com certa fúria selvagem arrancou meu pijama caindo de boca me sugando até arrancar meus mais profundos urros e gemidos de tesão por ela, sentou-se já nua e violenta sobre meu cacete que estava uma estaca sentando-se com toda sua força rebolando, me enlouquecendo de tesão.

Ela nada me deixava fazer com ela, amarrou pelos meus pulsos na cabeceira da cama e fez o que desejava comigo e eu não poderia gritar para não acordar minha família que já dormiam, solução era suportar suas mordidas pelo meu corpo me contorcendo de dores prazerosas urrando abafado. Colocou meu cacete como pedra entre seus seios fartos mamilos rosadinhos e duros de tesão fazendo espanhola, que delííícia... Não satisfeita subiu até minha boca encaixando sua xaninha me fazendo sugá-la e beber todo seu gozo quente e suave sabor de fêmea.
Olhou-me sorrindo:
— Agora o que todo homem adora, vai ganhar de presente meu buraquinho virgem a você Leonardh, intocado!
Eu amarrado pelos pulsos, ela como que me violentando, impossível ser se eu estava adorando toda àquela selvageria sexual... Lambeu, chupou meu mastro eu explodindo num forte gozo com seus lábios carnudos, deixou-o babado por completo com sua saliva quente e lenta sentou encaixando seu buraquinho descendo no meu cacete, gemia de dores e prazer. Impossível suportar mais tempo o galope dela sentada no meu cacete cavalgando num louco vai e vem, prestes a jorrar meu gozo, avisei-a, ela se masturbando gozamos juntos aos mais loucos gemidos de prazer, arranhões sangravam em meus ombros e peito, suas mordidas ardiam e ouvi batidas na porta do meu quarto...
— Abre a porta Leo, está gritando, o que está acontecendo mano?
Suando, assustado sentei na cama sem saber o que estava havendo, meu irmão aos gritos quase derrubando a porta do meu quarto...
— Lu, eu estou bem, sonho que tive e gritei, vai dormir!
Eu, todo lambuzado com o gozo e percebi ter sido somente um delicioso sonho com você minha linda, parecia tão real, mas infelizmente era somente um sonho!


*
Leonardh



Zorro... Eu?   - Parte I...II...III

 Zorro... Eu?
Voltando definitivamente a minha cidade e com a firme decisão de viver a vida, deixei de ser o Leonardh de antes, restando apenas maravilhosas recordações de um amor passado...
Viajei para o Rio Grande do Sul, visitar alguns amigos e parentes nos dias de finados e logo na primeira noite de estadia na casa dos tios, minha prima recebeu telefonema dos amigos sobre uma festa na casa de uma das garotas amiga de Camila, passou o telefone conversamos e esta nem precisou de esforço a me convencer ir à festa, estaria na hora marcada e assim mesmo eu fiz biquinho, entojo puro... Depois concordei em ir à festa dela!
Eu estava pronto encarar a balada, liberdade e um homem em busca da diversão, do prazer em todos os sentidos...
Talvez buscar o tempo “perdido” como homem!
Por natureza, pessoalmente sou tímido e como todo ser humano busco relaxar depois de duas cervejas, chegamos à festa, na casa da garota, lotado, carros estacionados minuciosamente, olhando minha prima Camila fiz uma cara de abestado vendo não ser uma “festinha”...
Queria voltar para casa da Camila, segurou meu pulso:
— Que há Léo, relaxa criatura! — Disse zoando — Esqueceu que você não é mais um padre?
— Eu pensei ser coisa pequena, olha só o tamanho...
— Huuum... Tamanho? Tô vendo o tamanho dele amiga!
Viramos-nos num sobressalto, era a amiga de Camila rindo maliciosamente me olhando de cima até os pés com ares de quem não havia estado frente um homem de 1,93m apresentações a Lutti garota extrovertida o bastante pra conseguir me constranger.
Olhos cinza embriagadores, linda morena carnuda, seus volumes em curvas a perfeição dos desejos de um homem na intimidade, “ele” coitadinho, alterado ao ver àquela garota!
Suas mãos percorreram meu tórax recebendo abraço delicado, um beijo deslizando no canto da minha boca, sensual ela me enfeitiçou com seu olhar, o irmão dela chamado Breno nos recebeu segundos depois dando boas vindas a casa deles, mansão, nada de casa como a minha na fazenda. Lutti puxando minha mão Breno a prima, nos levando à piscina onde todos se encontravam na maior algazarra se divertindo entre gargalhadas, piadas, dançando, bebendo, perguntei pelos pais deles, estavam viajando e seria festa em todo final de semana, não como pensei somente na sexta-feira, rindo ela me disse:
— Nem pense em sair daqui antes do domingo, guri!
Concordei discordando com gesto de cabeça, minha prima acalmou-me falando ligar avisando minha família e a dela que estávamos numa festa, por lá não deixa de ser costume festar por alguns dias, coisa deliciosa de “maluco”. Aparentemente Breno e Camila estavam ficando ou namoravam sei lá, aos beijos molhados parecia namorarem a tempos, mas não era da minha conta, vi cada coisa excitante e maluca naquela festa, jamais vista antes por mim, também, sou bicho do mato...
Inusitada cena, um cabide num canto recheado de roupas e nos conduziram perto, Lutti olhando-me pensativa resmungou:
— Droga, nós não temos do seu tamanho, o que faremos?
— Não tem o que, roupas? — Deduzi —
— Nossa festa é a fantasia e encomendamos este arsenal de fantasias para ninguém deixar de vir na desculpa de não ter fantasias, acontece que você é o mais alto de todos os homens e não tenho seu tamanho de fantasia, já volto, sintam-se em casa, vou dar um telefonema rapidinho e resolver esta parada!
— Lutti, não precisa se incomodar comigo em dar um jeito em fantasias, logo irei para casa da prima...
— Kkkkkkkkkkkkkkkk, esquece querido, relaxa e em breve estará fantasiado como todos e se divertindo, vai ver!
Naquele momento ninguém estava fantasiado, já que ela fazia questão tudo bem, eu aguardaria a tal fantasia chegar!
Breno levou Camila conversar com amigas me apresentou a elas e depois com a rapaziada presente, já enturmado mesmo tímido fui com Breno e mais dois rapazes jogar uma partida de sinuca no salão de jogos da “casinha”. Bebendo e jogando percebi haverem discretos casais homossexuais presentes, por vezes Breno olhava com intenções para mim num sorriso sedutor, mas não aparentava gostar do mesmo sexo, que dúvida cruel...
Breno idêntico sua irmã Lutti, moreno mais claro que ela de olhos verde clarinho acinzentado, alto e corpo atlético, cobiçado pelas garotas. Ora parecia gostar de rapazes, ora de moças e vaguei pensando coooisas...
Uma hora depois, entraram jogar vôlei dentro da piscina, aos desprevenidos havia roupa de banho e meu visual foi fatal, braaaaaanco de doer aos olhos alheios... Fora a brancura, estava mais do que divertido e começou roça aqui e acolá na desculpa de ter se desequilibrado e caído na água, por esta razão quase arrancar a sunga ou biquíni um dos outros.
Recatado fui sair da piscina quando alguém num mergulho abocanhou meu membro ainda guardado, que delícia, eu me encostei à borda olhando se reconhecia quem estava faltando no jogo ou aos arredores sem conseguir identificar de imediato o feitor daquela excitante abocanhada “nele” que agora estava imerso inteiro dentro da boca quente de alguém. Olhei e vi ser uma garota com óculos para mergulho, não dava de reconhecer, sem cerimônia levantou sorrindo como se nada houvesse ocorrido tirando óculos e resmungando que delícia, saiu da piscina e eu? Com “ele” reclamando da repentina parada e como sair naquele momento da piscina? Eu precisava, Breno me chamava ir experimentar tal fantasia que havia chego, à confecção costurou levando para prova e arremates finais, achei exagero aquilo tudo por uma fantasia. Ganhei tempo e “ele” dormir enquanto Breno me explicava fazer parte dos cuidados dessa loja de festas a fantasias e não estavam gastando além pela fantasia, fiquei mais sossegado, o “garotão” em silêncio e pude ir fazer a prova, mas junto do Breno não foi possível mantê-lo dormindo, ele olhou e...
Impossível estar perto do Breno sem ser seduzido com olhares, trejeitos másculos como quem diz... “Quer?“
Estávamos numa parte da casa eu e Breno, em brincadeiras provocantes ele aproximou de mim lentamente, confesso que meu coração descompassou sentindo energia do corpo dele, milímetros de distância um do outro, olhos na mesma direção tentando ver a alma do outro, falou abrindo zíper da minha jeans sorrindo:
— Tira a roupa Leonardh!
— Já? — Gargalhou —
— Como vai provar a fantasia sem tirar a roupa?
Caramba, eu senti uma pitada de raiva ao perceber Breno “zoar” comigo de certa forma, pois, se insinuou abertamente chegando deslizar seus lábios aos meus, seria por ser tão rico e debochava? Seria por não ser nem se quer bissexual? Seria para menosprezar ou mostrar que teria a quem desejasse naquela festa, fosse homem ou mulher? Constrangido eu não consegui disfarçar me fechando nas palavras respondendo o necessário a ele, acho que percebeu e eu entrei em sua zombaria dando o troco:
— Magoado, te fiz algo?
— Não Breno imagina, pensei em ir embora descansar da viagem e conhecer lugares do Rio Grande do Sul, invés de ficar.
— Por que se calou de repente Leonardh?
Falou isso quase num beijo, me afastei estufando o peito como se eu não o desejasse, queria dar o troco a ele:
— Desculpa, não sou como você pensa eu ser Breno, se você é tudo bem, eu não sou assim!
Fantasia de Zorro, eu virei a ele para observar se ficou bem em mim, olhos arregalados me puxou pela mão até outra sala pegando da parece uma espada de seu pai a colocando em minha cintura dentro da bainha, tapou a boca com as mãos dizendo um sufocado “uaaau cara”.
Fantasia aprovada por mim e por ele, nós saímos e depois de terminado os arremates a costureira deixaria no cabide das fantasias, cada fantasia escolhida levava papelzinho com o nome de quem escolheu tal fantasia, um luxo tudo aquilo...
Breno tornou aproximar de mim com segundas intenções enquanto eu estava de cueca e dobrando a fantasia de Zorro, ao pegar minha jeans ele brincou de ser um gatinho miando me arranhando as costas, olhei de canto pedindo que parasse com àquelas brincadeiras, ele riu fechando o zíper da minha jeans mordendo meu peito enquanto colocava a camisa, nos sapatos, deu tapinha na minha bunda entre gargalhadas, parou saltando longe por ouvir batidas rápidas na porta, era uma senhora que foi buscar a fantasia para terminá-la, de camisa sai sem nada dizer, ele em silêncio ao meu lado no longo corredor.
Breno me assustou me dando um golpe não sei de qual luta marcial me empurrando para dentro de um quarto vazio, eu no chão e ele montado sobre meu membro, parecia enfurecido:
— Breno o que é isso?
Nada falou num beijo impulsivo ainda por cima batendo dente com dente quase me machucando, famoso beijo desastrado senti o cacete duro dele, sentou olhos nos olhos e massageava o dele, olhando a cena não deu de suportar e o meu respondeu...
Breno rindo saiu de cima de mim:
— Eu sabia você gosta da fruta, kkkkkkk! — Levantou —
Sem reagir à ironia dele, não conseguia compreender mais nada e minha vontade era de dar uma lição naquele “Mauricinho” eu pensava irado com Breno, na piscina falei com minha prima ir comprar cigarros, fui e não retornei, numa lanchonete tomei uma cerveja para abaixar minha raiva do Breno, quem ele pensa ser?
Meu celular não parava de chamar, uma vez atendi minha prima e quem falou foi o Breno, pedindo que eu voltasse, disse para que? Desejava humilhar novamente? Desliguei, mandava mensagens e ele mais minha prima chegaram um tempo depois:
— Leonardh, não seja infantil primo, vamos à festa!
Como eu bebo lentamente não me embriago fácil, nem Breno estava bêbado, ele sentou cabisbaixo, parecendo triste esticando mão a minha prima dando as chaves do carro dele:
— Vai Camila, Leonardh me leva em casa!
— Levo não?!
— Parem de birra os dois e vou nessa, a festa está apenas começando primo, vai estragar tudo?
— Seu amiguinho aí sabe por que eu não desejo voltar, já disse antes e não espere de mim nada além de chamar um táxi para você seguir a sua festa de riquinho, to fora!
Minha prima olhou Breno:
— Sabe Breno?
Assustado olhou-me dizendo:
— Não sei mais ele vai me contar agora, pode ir Camila se divirta que não vou sem o seu primo! — Concordou saindo —
Silêncio predominante, música romântico country tacava:
— Guri, eu errei com você é que...
— Que você é um rapaz mimado, ganhou tudo pronto na vida e nunca deu valor a tudo que seus pais batalharam para o conforto de vocês filhos deles, depois, você quer provar a si mesmo que pode ter a quem desejar naquela festa, menos eu Breno, acredite, até rolaria, mas você não merece meu carinho!
Chorou discretamente, percebi ter pegado pesado com ele, talvez servisse de lição ao “Mauricinho” e algo de bom faria por ele naquele momento. Deixei-o chorar indo ao banheiro, sem esperar ele atrás de mim me prensando na parede num beijo selvagem desordenando meu cabelo, deliciosa loucura naquele beijo, como se ambos quiséssemos devorar um ao outro e sua pegada forte no meu membro arrancou gemido meu...
Recomposto da prensa no banheiro com aquele selvagem beijo de Breno em mim, me pedindo desculpas pelas ações infantis convenceu-me retornar a festa sem ter esforço no convite.
Festa estava em polvorosa, não se via ninguém embriagado com facilidade, conscientes dos atos extrovertidos, atos eróticos em público, sem preocupação se olhavam os amasso uns nos outros ou não, eu tímido de natureza, sentei-me “assistir” me deliciando com certas cenas de exibicionismo de muitos que por certo deveria ser fetiche deles, algo assim.
Em especial olhava algumas pessoas e com o que faziam me deixava perdido de desejo sexual. Duas garotas de mini saias, salto alto, mini blusa, seios fartos mostrando estar deliciosa a brincadeira entre elas com os mamilos que mais pareciam quebrar num esbarrão, se excitavam em toques me olhando na mesa mais distante delas com olhares me chamando para junto delas naquela brincadeira de ambas, meu cacete latente de desejo, mas ainda não estava entrosado com todos e achei por bem não ter envolvimento algum, ao menos naquele momento.
Sentaram-se totalmente extrovertidas uma de cada lado conversando tirando minha timidez, bebidas, relaxamento, ambas acariciando meu meninão assanhado ainda bem guardado. Obviamente não senti a vontade frente a todos nos observando, ali não haveria condições para meu jeito de ser, sorrindo puxando pelas minhas mãos elas conduziram-me a uma sala enorme em uma poltrona aos beijos e enquanto uma obrigava mamar nela fazendo com que eu devorasse seus mamilos a outra de joelhos no chão entre minhas coxas, arrancou meu meninão pronto para ser devorado o abocanhando por inteiro num vai e vem em sua boca me fazendo ver estrelas numa forte sucção quase me fazendo gozar de imediato.

Nada fiz, elas que conduziram ao gosto delas, sentada uma no meu cacete cavalgando desvairada aos quase gritos e a outra de pé na poltrona encaixada a xaninha molhada pedindo minha língua dentro dela, seu impetuoso grelinho avantajado me fazendo beber o gozo quente, loucura inesperada ambas proporcionaram...
Ainda zonzo do forte gozo, me beijaram demoradamente falando que ainda teria mais naqueles dias de festa se eu permanecesse por lá, depois daquela loucura deliciosa saí mais desprendido da minha antiga batida, apesar de que na piscina parecia todos me olharem em risinhos irônicos ou provocantes, nem eu soube discernir, primeira “maluquice” naquela festa já havia aprontado e comecei gostar da festinha a fantasia particular!
*
Leonardh.



Visita de um escritor e toureiro...

Primeira vez ao te olhar senti algo estranho aos meus olhos e pensamentos.
Sou piloto de Boeing e numa certa viagem a Espanha entrou na cabine da aeronave uma das aero moças comunicando o desejo de um dos passageiros. Seu desejo era ver a cabine da aeronave, permiti tal passageiro conhecer de perto nosso trabalho e aero moça foi buscá-lo. Minutos mais tarde ele entra acompanhado por ela que apenas abriu e fechou à porta, o co-piloto o olhou respondendo seu cumprimento amigável, respondi sem olhá-lo alinhando painéis da aeronave e deixando nas mãos do co-piloto para poder olhar para trás e conversar com nosso visitante.

Ainda traçando painel sem olhar a ele, pedi que sentasse na poltrona colocando o sinto de segurança que em breve conversaríamos a vontade. Apenas ouvi um vozeirão em Espanhol respondendo que sim. Não compreendi por que senti arrepios, um frio no estômago ao ouvir àquela voz de homem, não havia me ocorrido tal coisa antes daquele momento. Aeronave nas mãos do co-piloto, eu retirei meu sinto de segurança, levantei apresentar-me ao visitante. Que angústia, tremor, emoção talvez, ou seria paixão a primeira vista? “Não, nada disso” eu pensei estático o olhando naqueles olhos, verde azulado, senhor Deus, estremeci, que sorriso.


Eu acho que ele percebeu meu desatino ao olhar ele, sorrindo estranho esticando sua mão num cumprimento demorado, mãos macias, grandes e brancas... Nossa, sem tantos detalhes assim ele lendo este conto do nosso primeiro encontro vai se achar, não é amigo escritor e toureiro Lizandro Montiér?

Áh desculpa, não queria contar a ninguém quem foi o homem que abalou minhas estruturas de até então, homem com “H”. Forcei palavras de boas vindas na viagem, o cobri de perguntas pelo nervosismo, ele gargalhou discretamente dizendo se ele poderia responder uma a uma ao lembrar a primeira pergunta que eu o fiz...

Até o co-piloto percebeu zombando numa brincadeira comigo:

— Comandante Victor, eu nunca o vi tão falante sem deixar o visitante falar como é de praxe de sua parte!

Desculpei-me com Lizandro Montiér que tem apenas nome artístico como Montiér, nome original e óbvio, eu não falo seu real sobrenome. Mostrei toda cabine da aeronave, explicando suas perguntas a que servem tais e tais teclas, botões, alavancas, existente nos painéis. Tirou fotos e mais fotos o deixei se deliciar. Satisfeito despediu-se retornando a sua poltrona. Meia hora depois não me contive e fui beber água, nem sede tinha, havia na cabine e bastaria pedir a uma aeromoça e trariam água, mais dei desculpas ao co-piloto que precisava esticar as pernas por sentir câimbras e caminharia até os fundos da aeronave pegando água com as aeromoças e assim já cumprimentaria a todos os passageiros a bordo.

Tudo em ordem, eu saí da cabine dando as boas vindas um a um com aperto de mão para ter a desculpa de pegar novamente na mão daquele passageiro especial a mim...

Chegando nele, olhou-me num sorriso e não resisti, perdi a vergonha perguntando se gostaria de beber algo, disse que sim e desejava um café e que já havia pedido a aeromoça. Insisti:

— Vem comigo amigo e tomamos café juntos é exato o que estou indo fazer, vamos!

— Ok assim eu conheço a parte de trás da aeronave!

Que perfume espetacular ele usava, muito bem vestido a altura de um príncipe por sua beleza masculina. Nós nos sentamos e conversando nos alimentamos entre risos e piadas, contou-me resumida sua vida e estava indo tourear na Espanha, tradição familiar espanhola!

Por alguns minutos pareciam não termos assunto e estávamos sós, agradeci a companhia no café levantei para retornar a aeronave ao mesmo tempo em que ele levantou e por sorte não havia ninguém no reservado, não sei como, mais quase tive um treco do coração. Aperto de mão forte sem largar minha mão, eu fiquei sem jeito, tremendo e ele me beijou por tempo e eu claro, correspondi em gênero, número e grau naquele ardente beijo, ambos excitados, respirações ofegantes, eu tentei me recompor da excitação para retornar a cabine da aeronave.

Sem nada falar, saí apreensivo, mais ele percebeu eu ter gostado e muito. Na cabine minutos depois aeromoça entra falando que o visitante fazia questão de me entregar pessoalmente meu quepe. Tão nervoso fiquei que deixei sobre a mesinha que tomamos o café. Consentido sua entrada na cabine, sorriu provocante com meu quepe em sua cabeça, se alto fotografou com meu quepe, tirou me entregando, uma piscada e um até mais, saindo da cabine!

Eu fiquei mais aéreo do que a própria aeronave em pleno vôo até a Espanha, flutuando no ar no Boeing levando 264 passageiros e eu flutuando na paixão.

Escritor Victor.


"Gozei numa mão desconhecida!"

Certa vez, ônibus lotado, final do dia quando cansado eu voltava pra casa depois de um dia puxado de trabalho. Aconteceu uma coisa estranha e ao mesmo tempo curiosa comigo. Ao meu lado em um empurra o outro pela superlotação, vi uma senhora com um bebê no colo e dei-lhe lugar pra sentar, agradecendo a ajudei sentar-se com seu filhinho. Senti em minhas costas umas mãos suaves e macias por baixo da minha camiseta. Tentei ver quem, impossível virar pra qualquer lado e nem que eu não estivesse gostando teria de permitir tamanha audácia em começar a me apertar na bunda e enfiar a mão entre minhas coxas por trás da minha bunda me massageando meu cacete que mostrava gosto pela sacanagem. Tentei pensar em muitas outras coisas pra quebrar minha excitação mais tentava em vão. Delícia de pegada e que mão forte, macia e decidida ao mesmo tempo sabendo como fazer meu cacete cantar naquela mãozinha estranha. Percebendo eu estar me deliciando com as carícias, a pessoa que eu não podia enxergar respirava afoito (a) eu não sabia quem poderia ser.

Tudo facilitou por eu estar de calça moletom, parecendo pessoa desequilibrada mentalmente agarrou meu cacete tocando uma punheta deliciosa dentro da minha calça. Não sei como eu consegui controlar meu medo deixando chegar até o gozo. Mordi discreto meu próprio braço disfarçando o orgasmo melecando cueca e moletom. Minhas pernas bambas e ainda tinha em seguida a sofrida maratona pra descer no ponto certo. Puxei campainha colocando mochila frente minha calça encobrindo a meleca feita pela mão desconhecida. Aguardando o ônibus sair pra eu atravessar a rua, observava as pessoas tentando imaginar que mulher me masturbou e faltou pouco pra eu desmaiar. Olhando me sentei esmorecido quando o ônibus continuou seu trajeto, quando um jovem rapaz sorriu acenando a mim um tchauzinho cheirando sua mão e fez um gesto de masturbação me jogando discreto um beijo. Que situação complicada e constrangedora, nunca eu pensei ser masturbado por outro homem. Pensava agora somente no acontecido do ônibus torcendo pra que me deparasse novamente com ele e alguns dias depois torna acontecer e permiti porque eu adorei os riscos de sermos flagrados, sensação de perigo, sei lá. Sei que na sexta-feira desci e ao procurá-lo dentro do ônibus, ele havia descido atrás de mim. Sorrindo me cutucou na cintura convidando pra tomarmos uma cerveja, claro eu aceitei de imediato, e aí? Conto outro dia na segunda parte...

Lizandro Montiér.
http://recantodasletras.uol.com.br/contoseroticos/1262526




Mauricio, que boca! - Parte 02 -

Não sou homem de querer sexo rotineiro, eu adoro aventuras sexuais com segurança, por certo. Àquele cara do ônibus que me masturbou desceu atrás de mim no meu paradeiro me convidando pra gente tomar uma cerveja, final de semana, chegada de uma noite quente de verão do ano de 2.005. Seguimos conversando sobre...
Huuum... Trabalho, um bom começo pra se conhecer melhor. Mauricio, gay assumido feliz com a vida aventurosa que levava. Falante, cativante, brincalhão, sexi, bonito homem loiro dos olhos azuis com um leve sotaque polonês, bela dentição dando a ele um sorriso conquistador, mesmo sendo um tanto afeminado seu jeito de ser. Depois de algumas cervejas, sabe né, banheiro... Fui e quando de olhos fechados numa deliciosa sensação de alívio, Mauricio mordeu-me nas costas. Assustado eu virei, ele rindo me beijou com desejo o empurrei pra dentro de um dos banheiros fechando a porta. Como é a mesma coisa com uma mulher em um sexo anal, eu saberia como fazer e fiz. Subiu de joelhos sobre o vaso sanitário já despido pedindo pra que eu o enrabasse com meu cacete que pulsava excitado com àquela aventura.
Frenético vai e vem meu em bicas de suor o segurando pelas virilhas estocando com toda minha força a pedido dele rebolando no meu cacete, gemendo como eu. Gozamos juntos e tive de tapar a boca dele por fazer um delirante escândalo da sofreguidão do orgasmo. Eu consegui conter meus gemidos mordendo as costas dele.
Bom, poderia ser que todo àquele escândalo feito por ele, fosse pelas minhas mordidas em suas costas durante meu orgasmo, agora que pensei nisso, tadinho, já mordi. Discreto nós voltamos sentar depois de nos higienizar e a partir deste dia passamos nos encontrar com maior freqüência, ao menos uma vez na semana no apartamento dele onde ele fez-me outra surpresa maluca, deliciosa, mas isso eu conto na próxima vez!
Até mais meus caros!
.
Lizandro Montiér



Surpreeeeeeesa! - Parte 03 -

Maurício e eu estávamos em seu apartamento quando ele recebeu uma ligação, indo atender aproveitei tomar um banho demorado na banheira de hidromassagem. Acabei dormindo na banheira, justamente por não ter dormido praticamente nada. Afinal, eu estava muito ocupado com Mauricio à noite e madrugada toda. Acordei com um cara desconhecido me olhando sorrindo, lindo confesso. Meus pensamentos fermentaram de desejo por ele, que estendeu sua mão oferecendo-me a toalha em total silêncio e mistério. Levantei com a toalha na cintura e todo machão me fez sinal pra acompanhá-lo, fui pensando se ele era mudo ou o que estava havendo e onde estaria o Mauricio. Fui conduzido pelo cara desconhecido até o quarto do Mauricio que me surpreendeu nu na cama fazendo um sinal que nós três transaríamos dizendo... Surpreeeeeeesa. Falei eu já não ter mais nenhum preservativo e sem, nem pensar numa loucura destas. Olhou-me rindo mostrando uma caixa ainda lacrada. Bom, restava desfrutar do momento da surpresa que Mauricio disse fazer-me um dia, era essa surpresa. Apresentou-nos um ao outro e Renan somente cumprimentou com um gesto de sua cabeça, eu pensei ele ser mesmo mudo, nada dizia.

Que homem gostoso esse Renan, experiente e másculo. Beijou-me derrubando eu na cama com Mauricio que foi arrancando as roupas do rapaz. Pouco tempo depois, excitação total dos três entre gemidos excitantes respiração ofegante. Renan derramou cerveja pelo meu corpo bebendo no meu cacete igual tomar água na bica entre mamadas com sua boca quente. Bebemos muita cerveja e acabei cedendo minha virgindade anal ao Renan.

Coisa de louco, eu nunca pensei que gostaria de ser enrabado e fui, gostei um pouco, que nada, adorei. Renan não era mudo porque ao gozar em gemidos assustadores, gritou meu nome com um vozeirão pedindo pra ajudá-lo gozar.
Foi uma experiência delirante e inesquecível.
Até a próxima meus caros.
*
Lizandro Montiér


 Nosso encontro de amor.

Altas emoções e adrenalina mil...
(Largada... 2.500 motoqueiros no BanaLama)
Amanhecendo o dia na estação de outono, abri a porta da sala, mochila nas costas preparada na noite anterior. Respirei ar puro interiorano alongando-me, preparando meus músculos a uma longa jornada de picape e em cima minha moto de corrida. Estava indo participar de um grande campeonato de MotoCross, não pensava em vitória e sim participar de mais uma nova aventura em minha vida de solteiro aos 20 anos. Sempre amei viver, paradoxo o que falei eu sei, mas a vida sem adrenalina e riscos não significa eu não amar a minha vida e como amo, sempre fora muito feliz em todos os sentidos que os caminhos da vida proporcionam. Noite anterior havia me despedido da minha irmã e pais, saí destino a cidade de Corupá SC num dos maiores encontros de motoqueiros de MotoCross e Velocross realizado anualmente na pequena cidade de natureza esplendorosa, cercada de morros e montanhas das serras em direção as praias Catarinenses. O movimento na BR era intenso rumo a tal cidade, picapes transportando motos mostrando termos o mesmo destino e objetivo.
Chegamos à cidade quase que em comboio, tudo acertado para acampar, inscrição da corrida e encontrei um amigo de infância, patrocinava outro motoqueiro da cidade onde vive. Contou-me ter esquecido sua barraca pedindo um cantinho para dormir já que eu estava sozinho, permiti claro, ele agradecido correu buscar muambas, armamos minha barraca e fomos dar umas voltas ver as pistas e estudá-las, após almoço se daria início às competições de MotoCross. Almoçamos juntos, ele sabia eu ser homossexual, discreto perguntou sobre namorados, contei estar solteiro retrucou que ele idem, rindo. Não estranhei atitude dele por saber ele ser hétero sexual, sempre fora! Leôncio, sempre fora bom amigo e confidente, nunca houve nada entre nós dois, amizade real. Passa por mim um rapaz, sorriu devolvi por igual. “Observando aonde iria o vi entrar numa das barracas perto da minha e vibrei resmungando, mania minha; ‘Yes” com gesto de punho fechado pensando que em breve estaria acompanhado, quem sabe um namorado, por que não, eu pensei animado!
Lindo o cara, cabelo escuro olhos azulados, muita areia para o meu Fordinho, áááh mais eu dava quantas viagens fossem necessárias para ter ele nos meus braços. Meu amigo Léco rindo por perceber minha alegria:
— É meu amigo, parece que nessa vai dar boa com o cara pela secada que ele te deu Maumau. — Riu —
— Você ainda lembra apelidos de infância, sim Léco, espero que de algo, ao menos uma noitada dos deuses. — Rimos muito — Bom, chega de lorotas, vou descer a moto da picape e dar umas voltas na pista, testar moto estas coisas necessárias antes da corrida!
— E eu vou dar apoio moral ao piloto que patrocino, já que nunca me ajeitei em cima de uma moto, ainda mais correr em alta velocidade nelas, coisa de maluco, mais eu adoro vê-los correndo, por isso patrocino!
Encerramos assunto rindo, ele foi fazer suas tarefas eu descer a moto, conferir tudo nela e fui experimentar as pistas, havia muitos pilotos testando motos e as pistas, eu era apenas mais um, entre tantos pilotos de fama.
Numa curva passou o meu deus grego por mim, olhou sorrindo viseira erguida e se sumiu maior velocidade que eu. Eu era primeira volta, não iria testar na loucura, ele deveria estar testando algum tempo antes. Tornou passar por mim e reduzindo velocidade, gritou me provocando:
— Senhooora, vai correr a 10 km por hora, aqui?
Que raiva eu senti dele da zoação comigo e saiu gargalhando. Ele devia saber eu estar experimentando pistas a moto e tal, por certo, era experiente em outras competições... Idiota, começamos mal nosso romance, eu pensei e tive de rir de eu mesmo achar que ele iria desejar algo a mais comigo, passei concentrar-me na competição dentro de duas horas e o esqueci por completo. De volta à barraca, relaxei um pouco e tratei de me trocar, minhas roupas de MotoCross em azul Royal, como dizia minha mãe que eu cuidava mais dessas roupas do que a própria vida, claro, elas são caríssimas tê-las e não tinha patrocinador até então, era eu mais eu!
Colocado meu número de corredor, fui perto da moto e ao lado estava o deus grego de costas a mim, na minha concentração nem desejava olhar ele naquele momento, mas ele vendo ser eu bateu em meu ombro:
— Boa sorte, amigo!
— Idem, e a 10 km por hora!
Ele riu, eu falei carrancudo magoado com a brincadeira boba que fez antes comigo, esticou a mão:
— Pô cara, me perdoe, só brinquei com você, mas vê se corre mais ou vai ficar na poeira! — Riu — Me chamo Luidy, e você?
— Mauricio!
— Prazer Mauricio e mais uma vez, desculpa aí a brincadeira àquela hora, foi mau cara, relaxa com essa carinha fechada!
— Apenas concentração, eu desculpo Luidy!
Agradeceu gesto de cabeça e coloquei capacete me calando em total concentração e seguimos rumo ao local de partida aguardar e ir aquecendo as motos, num ronco infernal a quem não gosta. Gosto daquela loucura e adrenalina mil!
*
'Escritor Mauricio'



Senhora de meus desejos.

Busco seus olhos nos de outras mulheres.
Desejoso do brilho mortiço que me aprisiona.
Seu sorriso é meu guia, em momentos vazios de sua presença.
A sua imagem nua e límpida, atiça minhas paixões e desejos.

O toque de seu corpo plastificado no meu, seu jeito doce e feminino.
Hora devassa e insaciável, hora menina carente em meu colo.
Monto e remonto em espectros nossos momentos, história de lacunas e impossibilidades.
Conta-me em silêncio seus medos e desejos, eu apenas escuto, perdido em doce melodia.

Suas imperfeições a tornam mais bela, sua indiferença estimula minha curiosidade.
Sofre e sofreu, pois nasceu em mau dia. Apesar de indiferente, imagino-a tolamente apaixonada.
Faço de meu tesão seu escudo; de minha vida doce oferenda.
Permito-me o risco da perda, permito-me a incondicionalidade do amor.

Sua juventude me cria e recria, tenho fantasias poderosas e perigosas.
Nasceu para proporcionar prazer aos obcecados, mas mais obcecado do que eu jamais encontrou.
Faço a você poema da carne, carne essa que jamais chegou a ter.
Amo-a sem limites, busco em polestirenos alma, pois por uma boneca de borracha me apaixonei.
*
Vassalo das Letras.

Busco sua boca relutante, lábios carnudos se fecham.
A respiração pesada trai desejos reprimidos.
Solicito seu corpo e sua alma.
A fantasia de nosso passado não mais me supre.
Quero-a em carne, nua, e entregue.

Seus mamilos endurecidos traem suas negativas.
Diz-me não me querer, mas tudo em você conspira.
Não há mais espaço para falsas verdades.
Tiro-lhe as amarras. Solto a fera adormecida.
Seus delicados dedos e minha imagem não mais bastam.

O calor de suas entranhas, fogo em mata seca.
Vê-me como bombeiro, mas sou eu que a fagulha atiça.
Canta-me as impossibilidades. Afirma que nossos destinos não se cruzam.
Corra, corra. Eu e você a perseguimos. Uma hora você se cansa e deitará em minha cova.
Corra, corra. Dê-nos o prazer da caça. Minha sede aumenta. Quererei regato entre coxas.

Tenho frio, busco seu calor. Tenho fome, você é minha ceia
Meu falo endurecido norteia, busca o molhado e doce de sua existência.
Afasto cabelos e desprotegida nuca em ponta de língua toco. Seu corpo se abre em segredos.
Desvendo um a um, cada mistério. O arrepio judia e dá êxtase. Seu cheiro de mulher fêmea inunda.

Abandona ritos e fé desmedida, seu corpo vira mesa e altar de minha luxúria.
A dama se despede, a fera acuada e fecunda se entrega.
Sua pele jovem e sedosa é manjar para minha boca.
Rendida uma lágrima sulca rosto perfeito, não de tristeza, pura alegria.

Outros homens já provou, mas virginal permaneceu, pois não conheceu a orgástica loucura.
Derrubarei um a um seus limites. Em curvas, toques, penetrações, deliciosas loucuras.
Descobrirá, então, homem que a ama, e como mulher se declarará perdida.
Darei sem medo a eternidade em segundos, extenuada, velarei pelo seu sono.

Corra, corra. Eu e você continuaremos em seu encalço.
Costuro sentimento a sentimento, desejo a desejo, torno você inestimável mosaico.
Chama-me de cafajeste e canalha, manda-me ter vergonha na cara. Regras de um jogo vencido.
É colcha de retalhos, onde encontro amor, satisfação, felicidade e abrigo.

*
Vassalo das Letras.



Simplesmente ontem!

O simples toque da campainha já disparava seu instinto.
Ao saber que o homem que desejara o dia inteiro esperava do outro lado da porta já acendia nela um sentimento de desejo que precisava ser contido por algumas horas.
Desde o dia em que se encontraram pela primeira vez, a reciprocidade na cama foi indubitável.
Recebeu-o como de costume, com um misto de satisfação em sua presença e certeza dos desejos que serão atendidos.
A noite como sempre passava de maneira suave e Cortez. Como com qualquer casal que responde ao simples toque de pele, mas disfarça sutilmente. Mas com o passar das horas o desejo naturalmente começava a aumentar e até mesmo sua respiração mudava de temperatura tornando-se quente e acelerada, mostrando a ele o quanto esperou por aquele momento.
Ao entrarem no quarto e sentirem o cheiro da pele um do outro, todo o ambiente mudava em questão de segundos.
Primeiro os ternos beijos dele, tomavam toda sua boca, com desejo e aguardando respostas.
As mãos firmes deslizavam pelos seus seios e obtinha ali a resposta que precisava, todo o corpo dela parecia entrar em frenesi com o simples toque de suas mãos, se arrepiando e contraindo os mamilos involuntariamente.
Sua boca descia por sua pele descendo em direção a lugares que desejavam ser explorados.
O que começara como um conforto suave e cheio de compreensão transformou-se em um desejo sensual, primitivo e incontrolável.
Beijaram-se com sofreguidão, ele abraçava-a fortemente, ela sentiu a pressão do membro dele contra seu corpo. Precisava dele. Desejava-o.
Ele se despia e ela ajudava-o, passando as mãos pelos generosos contornos do seu corpo, e mesmo em meio á escuridão, lá estava ele nu ao seu lado, e havia uma sensação de avidez nos dois.
Ele a penetrou e ela soltou um gemido ao sentir o tamanho do membro dele. Era sempre uma sensação de entrega quando começavam.
Ele começou a se afastar e ela puxou-o pra mais perto de si, segurando o tenazmente completando perfeitamente todo o seu interior.
Então ele começou a invadir seu corpo, começando um ritual de exploração e descobertas.
Penetrando-a , completando-a, fazendo dos dois corpos um só.
Era delicado e cheio de amor á princípio, tornando-se depois desenfreado e exigente.
Era um êxtase, um arrebatamento quase que insuportável.
Ela conduziu-o a sentar-se na cama e sentou em cima dele, possuindo sua boca e movimentando seus quadris em movimentos suaves, passava as mãos por suas costas e ombros, sentia sua respiração em suas orelhas, e quando as bocas se encontraram e os corpos moviam-se no mesmo ritmo, enquanto suas pernas o entrelaçavam, ela não pode conter seu desejo e seu corpo todo explodiu em um orgasmo longo e privilegiado.
Os corpos se afastaram por alguns segundos e suas mãos seguravam seu traseiro com firmeza, lotando novamente seu corpo de desejo.
Ao sentir seu corpo rijo ao seu lado, ela começou a beijá-lo, primeiramente o pescoço, com seu cheiro másculo que se misturava há um perfume delicioso fazendo com que seus extintos de predadora se deliciassem com sua silhueta.
Desceu por seu peito e abdome, tomando seu membro em sua boca e com movimentos hora controlados, hora perdidos na vontade de saborear seu gosto, sugava seu pau com volúpia e sintonia.
O membro forte era um convite á uma cavalgada, sentou-se em cima desta vez de costas pra ele, enquanto suas mãos seguravam-lhe os cabelos com força, ela remexia-se em cima dele com movimentos para cima e para baixo que em determinadas horas chegavam a machucá-la.
Mas não era uma dor que incomodava, era uma dor que se moldava rapidamente em prazer, de ter seu homem totalmente dentro do seu corpo, invadindo-a, dilacerando-a, confundindo o que era dor e o que era prazer.
Ele com a firmeza de um superior, a coloca de quatro enquanto com movimentos acelerados entra e sai repetidas vezes de seu corpo em um movimento frenético, provocando nela, gemidos de prazer e tara por seu macho.
As palavras proferidas desta vez eram as que precisavam ser ditas. Naquele momento ela não queria ser sua namorada ou sua mulher. Ela queria ser sua puta, estar sob seu domínio, saber que seu macho dominava seus desejos por completo.
E quanto mais o tempo passava mais ela pedia que ele comesse a “sua” puta.
Ele dava-lhe tapas nas nádegas que a faziam delirar, enquanto pedia mais e mais, já não controlava seu gozo, e múltiplas vezes em um só orgasmo chegou ao ápice do que um homem poderia lhe dar, as pernas trêmulas e o coração descompassado eram a prova de que aquele homem que invadia toda sua privacidade era o que ela havia escolhido pra estar com ela.
A noite passava sem que percebessem o avanço da madrugada e a aproximação do amanhecer.
Ele deitara-se ao seu lado e penetrava-a de lado enquanto sua pele roçava em suas costas despertando nela desejos e vontades.
Os beijos intensos mantinham-se mesmo quando os corpos não estavam em movimento e seu membro preenchia todo o seu interior.
Ele algumas vezes pedia que ela nãos e movimentasse para controlar seu desejo para que não explodisse de excitação sem que ela mais uma vez se sentisse satisfeita em seus braços.
Uma história de fantasias começa a surgir entre os dois, o que desencadeia desejos e fetiches mais que secretos, o imaginário dos dois viaja muito próximo, mas leva-os ao universo libidinoso que mexe diretamente com a sexualidade dos dois.
Na fantasia uma terceira mulher entra na transa, ela vaidosa de seu homem, mostra-se dona da situação, deixa que ele á coma, desde que não a deixe gozar, guardando para si o melhor de seu homem.
Ele visualiza os corpos das duas mulheres em sua cama, e sente o desejo de sua parceira até em seus poros.
Ela apóia-se na parede que fica ao lado da cama e com as mãos espalmadas dando a ele a firmeza que ele precisa para penetrá-la da maneira que quiser.
Ela pede-o que a possua com força, sem pudor, como uma cachorra.
Ela pede-o que diga o que ele quer dela.
Ela diz que ele é seu macho, seu homem, e que é só sua.
Que quer seu corpo no dela, que quer seu gosto em sua boca, ela pede que derrame seu leite em suas tatuagens, desencadeando nele uma ânsia louca de busca de prazer.
Ela só de imaginar ele se derramando em cima dela goza mais uma vez, descontrolada e com o corpo leve de tanto prazer.
E com sua sede em agradá-lo, toma seu membro inteiro em sua boca que ao sentir a pressão de sua língua e seu desejo em tê-lo por inteiro, não consegue mais segurar o desejo e derrama-se por inteiro em sua boca, inundando-a com o que ela mais queria, e matando seu desejo em tê-lo por completo só pra ela.Pelo menos naquele momento ele era todo dela, por inteiro, sem resenhas, sem limites.Os dois inteiramente um do outro.Parecia que nunca haviam pertencido á outras pessoas.
A imagem era dos dois, lado á lado, com suas respirações tentando alcançar controle.
Ele quieto e surpreendentemente sexy, continuava a alisar o corpo dela que parecia relaxado após receber ondas tão fortes de prazer.
Os dois se aninham um no braço do outro, buscando proteção, como se suas personalidades sérias voltassem para o corpo.
Em alguns minutos depois, os carinhos vão dando lugar ao sono, e ao descanso.
Poucas horas depois, o simples encostar dela em seu corpo, faz com que as memórias dos momentos de prazer voltem ao subconsciente dos dois, e uma simples empinada do corpo dela de encontro ao dele, faz com que a centelha se reascenda que os beijos esquentem novamente e que os corpos voltem a buscar um ao outro.
Mostrando-os que uma noite é pouca, que talvez várias também sejam, e que talvez todas as noites que tenham pela frente não sejam suficiente para gastar todo o tesão e prazer que um quer oferecer ao outro.
Mas com a certeza que mesmo que nunca mais se repitam, valeu á pena toda a energia gasta em busca do próprio reconhecimento dos seus limites e desejos.

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Izabelle Valladares